Conselho indicou que deve alterar fórmula que tinha como base valor defasado dos custos de produção

Conselho indicou que deve alterar fórmula que tinha como base valor defasado dos custos de produção

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Entrevista no Programa Realidade com Gilson Lussani (Foto: Arquivo / Rádio do Vale)

A Federação dos Trabalhadores na Agricultura questionou nesta semana a forma do cálculo utilizada para definir os valores do litro de leite pago ao produtor. Depois da divulgação dos preços do mês de abril, a Fetag anunciou que vai manter o veto até que a fórmula seja refeita. A alegação é que os custos de produção utilizados são defasados, o que implica em um valor bem menor repassado pelas indústrias aos agricultores.

O Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Estrela, Rogério Heemann, concedeu entrevista ao Programa Realidade da Rádio do Vale e relatou que o valor de referência para os insumos utilizados pelos produtores é de 2019. Ele afirmou que as indústrias têm a obrigação de atualizar os preços para que os agricultores recebam uma quantia mais justa pelo litro de leite.

Nesta terça-feira (27), o vice-presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados, o Sindilat, que também é coordenador do Conseleite, conselho que divulga os valores que regulam a cadeia produtiva, Alexandre Guerra, concordou com a reivindicação da Fetag. Ele anunciou que os parâmetros para calcular o valor de referência do leite pago ao produtor no Estado devem mudar a partir de maio. Neste mês, o preço do litro foi projetado em R$ 1,4330, 0,85% superior a março. GL

Recurso será destinado para ampliar e modernizar as sete unidades industriais da Lactalis em Minas; valor investido desde 2020 é de R$ 736 milhões.

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