A identificação eletrônica do gado é um movimento que demonstra o crescente alcance das evoluções da pecuária nos últimos anos.

A identificação eletrônica do gado é um movimento que demonstra o crescente alcance das evoluções da pecuária nos últimos anos.

A identificação pode ajudar na gestão da produção, fiscalização e ainda colaborar com a prática dos resultados de sua propriedade. Equipamento será exigido para transporte e abate de animais, mas poderá controlar todos os atributos relacionados a cada animal.

O Projeto de Lei 345/21 exige o uso de identificação eletrônica em animais criados exclusivamente no sistema de pastagem. O equipamento oferecerá documentação completa, localização por satélite e histórico dos registros.

Conforme a proposta em tramitação na Câmara dos Deputados, nenhum animal será levado a pasto, transportado ou abatido na falta de identificação eletrônica. Nessa condição e sem justificativa, estará sujeito a apreensão.

A identificação eletrônica será colocada em local indolor, até cinco dias após o nascimento, salvo orientação diversa de veterinário. Autoridades sanitárias de proteção ao meio ambiente e de fiscalização terão amplo acesso aos dados.

“A identificação eletrônica de bovinos tende a contribuir de muitas maneiras com o agronegócio, mas necessita ainda de regulamentação que estabeleça regras e parâmetros”, explicou o autor, deputado David Soares (DEM-SP).

Benefícios da identificação eletrônica

A análise do negócio

Ao identificar uma vaca de leite, por exemplo, deve-se pensar em formas de fazer com que essa identificação traga algum retorno.

Nesse sentido, é possível acompanhar a ruminação, ver o número de passos que ela dá no dia, o volume de leite produzido e ainda fazer uma gestão zootécnica a fim de saber se a vaca está liberada para entrar em reprodução.

Custo acessível. Diante dos vários benefícios trazidos pela prática, podemos considerar que ela tem um custo bastante acessível, otimizando o lucro ao produtor.

Ajuda a criar diferenciais produtivos. As melhores práticas, — confinamento, manejo, rotatividade da pastagem etc. —, são aplicadas para criar diferenciais produtivos e tornar o negócio mais rentável.

E mais, quem imaginaria que um dia o gado poderia ganhar chips de rastreamento e que isso provaria a existência precisa do rebanho a ponto de garantir a liberação de crédito em uma instituição financeira? Pois essa é uma solução que já está em testes no Brasil.

Por todo o exposto, a identificação eletrônica de bovinos tende a contribuir de muitas maneiras com a sua produção no agronegócio, necessitando de uma regulamentação que estabeleça regras e parâmetros a serem cumpridos.

Nesse sentido submeto o presente projeto à apreciação de meus pares, ressaltando a gravidade do tema e a competência desta Casa de legislar em benefício do povo brasileiro que representa.

Tramitação

O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

A partir de segunda-feira, 18 de novembro, agricultores se mobilizam contra o acordo de livre-comércio entre a Europa e cinco países da América Latina, rejeitado pela França. François-Xavier Huard, CEO da Federação Nacional da Indústria de Laticínios (FNIL), explica a Capital as razões pelas quais o projeto enfrenta obstáculos.

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