A Rússia trabalha para manter a exportação de fertilizantes ao Brasil, visando aumentar as suas importações de carne – dos três tipos – em contrapartida!
Fonte: Fundación UNAM

A Rússia trabalha para manter a exportação de fertilizantes ao Brasil, visando aumentar as suas importações de carne – dos três tipos – em contrapartida!

O ministro de Relações Exteriores, Carlos França, afirmou que o governo brasileiro vem atuando para garantir o fornecimento de fertilizantes para os agricultores do país — essa é uma das preocupações com a guerra entre Rússia e Ucrânia, já que a Rússia é o principal fornecedor de fertilizantes para o Brasil. A Rússia trabalha para manter a exportação de fertilizantes ao Brasil, visando aumentar as suas importações de carne – dos três tipos – em contrapartida!

França participou de audiência pública nesta quarta-feira (6) na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado. Além do assunto que é chave para o país neste momento, os fertilizantes, o Ministro também abordou assuntos como o combate a COVID-19, relação com outros países e a imagem do Brasil no mercado externo. Na audiência, o chanceler classificou como inadmissível a agressão da Rússia à Ucrânia.

“No caso desse conflito, nós temos um lado claro, que é a paz mundial. A agressão é inadmissível. No momento em que há um conflito armado e a invasão de território, nós entendemos que a Rússia cruzou uma linha vermelha. Quanto a isso não há dúvida em relação à posição do Brasil. O lado do Brasil está muito claro. É a defesa do interesse nacional e a busca pela paz. E essa posição é respeitada aí fora”, afirmou. Ainda segundo o chanceler, o governo brasileiro defende o “imediato cessar fogo” e “a proteção de civis e a garantia de acesso à assistência humanitária” às vítimas da guerra.

Sanções e fertilizantes

No entanto, o ministro Carlos França criticou sanções econômicas que países do Ocidente impuseram à Rússia como forma de pressionar por um cessar-fogo.

“Eu entendo o uso de sanções pela Europa e pelos Estados Unidos. Era a arma que eles tinham naquele momento para se contrapor ao conflito.

No entanto, não posso deixar de estranhar o fato da seletividade das sanções”, disse. França discordou de comentários vindos de embaixadores europeus de que se Brasil aderir logo às sanções, como os outros países, o mundo teria o fim mais rápido do conflito.

Ainda segundo o ministro, as sanções tendem a atender os interesses de um grupo pequeno de países, prejudicando a larga maioria, que depende de insumos básicos. Do ponto de vista econômico, França admitiu que a principal preocupação do governo brasileiro está ligada ao fornecimento de fertilizantes. “São indispensáveis para agricultura e para segurança alimentar do mundo”, ressaltou.

De acordo com o ministro, a questão dos fertilizantes é “muito grave”. Ele afirmou que há um esforço para conseguir o produto em outros países como Nigéria, Marrocos, Irã e Canadá.

Rússia

Nesta terça-feira (5), o embaixador da Rússia no Brasil, Alexey Labetskiy, também esteve na CRE do Senado. Ele disse que o Rússia trabalha para manter a exportação de fertilizantes ao Brasil, visando evitar as restrições de comércio entre os dois países.

“Nós estamos abertos a alargar cooperação no fornecimento dos produtos de carne, todos os três tipos e nós estamos abertos de nossa parte fornecer os fertilizantes de todos os tipos para o Brasil e participar da criação de novos sistemas de logística, distribuição, elaboração dos fertilizantes” afirmou.

Bryce Cunningham, um produtor de leite escocês, proprietário de uma fazenda orgânica em Ayrshire (Escócia), lançou um produto lácteo para agregar valor ao leite de sua fazenda, que é um produto de ótima qualidade, sem aditivos, e é um exemplo de economia circular.

Você pode estar interessado em

Notas
Relacionadas

Mais Lidos

Destaques

Súmate a

Siga-nos

ASSINE NOSSO NEWSLETTER