A multinacional lançou uma oferta sem alternativas para os trabalhadores com o despedimento de toda a força de trabalho.
A FÁBRICA DANONE EM PAVILHÕES TPA

A direção da Danone fez uma oferta bruta sem alternativas para os trabalhadores da Salas. Na primeira reunião realizada esta tarde no Principado, a multinacional propôs fechar a fábrica, demitir toda a força de trabalho de cerca de 80 trabalhadores e levar a produção para a França, de onde abasteceria o mercado espanhol.

A fábrica asturiana é altamente especializada, concentrando-se no queijo e produtos derivados, os danoninos, os antigos petisuis. No outono passado, de acordo com o que os representantes do conselho de trabalho disseram a La Voz de Asturias, a empresa iniciou uma linha de produção de queijo em Madri, apesar de a fábrica asturiana possuir a tecnologia necessária, o que já havia suscitado críticas por parte dos trabalhadores que previram um desinvestimento.

Na reunião realizada esta tarde em Oviedo, a Danone citou razões de produção para o fechamento, indicando a queda nas vendas da Danonino, que responde por quase 80% da produção em Salas e que caiu na última década de 30.000 para 11.000 toneladas.

O anúncio da multinacional foi recebido com fortes críticas do governo asturiano, que convocou uma reunião com a empresa para tentar reverter sua decisão, e o Presidente do Principado, Adrián Barbón, descreveu o episódio como “um caso chave de ganância corporativa”, pois foi motivado “por uma questão de pura rentabilidade”. Barbón lembrou que empresas como CAPSA ou Reny PIcot (ILAS) optaram por diversificar sua produção em um setor “próspero” como o setor agroalimentar “e estão trabalhando bem”.

Companhia do interior de São Paulo deve faturar mais de R$ 1 bilhão e descarta boatos de venda; mirando um eventual IPO, o plano é crescer com M&As, com dois negócios já no gatilho.

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