De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), os derivados lácteos seguem em elevação pelo quinto mês consecutivo, puxada pela menor oferta de leite no campo e devido aos elevados patamares da matéria-prima, que atingiu R$ 2,43/litro em MT, valor 14,25% superior ao mês de abril.
No comparativo anual, o aumento foi de 30,06% no preço pago ao produtor, enquanto no atacado as cotações de leite UHT subiram 22,82%, da manteiga, 32,44%, e do queijo muçarela, 41,28% para o mesmo comparativo. Como a tecnologia impacta o agronegócio? Alta do dólar ajuda a sustentar os preços da arroba Preço do leite pago ao produtor em junho tem alta de 14,25%, aponta IMEA Banco do Brasil destina R$ 200 bilhões à safra 2022/2023 Queijos brasileiros: benefícios à saúde Subiu: menor captação de leite impulsionou preços no campo e, assim, a matéria-prima subiu 14,25% ante o mês anterior e ficou cotada a R$ 2,43/l em Mato Grosso. Aumento: com o aumento nos custos da indústria, como a valorização do leite no campo, o leite UHT apresentou alta de 15,42% no comparativo mensal e fechou em R$ 4,79/l. Caiu: com queda na cotação do farelo de soja e aumento no preço do leite, a relação de troca diminuiu 16,87% de abr.22 a mai.22 e fechou em 0,94 mil l/t. Analisando o ranking dos principais estados produtores de leite, foi observado recuo generalizado no volume captado. A oferta limitada de leite no Brasil esteve atrelada ao endividamento dos pecuaristas diante dos altos custos produtivos, o que vem impactando na saída de produtores da atividade. Além disso, os efeitos da seca no Sul e Sudeste prejudicaram a qualidade dos pastos utilizados na alimentação animal e reduziram a produção de leite.