Números fazem parte do relatório da cesta básica elaborado pela Unioeste e corresponde ao período de janeiro a junho.
Fotos: Ari Dias/AEN

Afetado por diversos fatores que variam desde o clima até a guerra na Ucrânia, o preço do leite deve continuar alto por um bom tempo e já acumula valores recordes em 2022.

Segundo dados da pesquisa da cesta básica realizada por economistas e universitários da Unioeste, campus de Francisco Beltrão, o preço na cidade já registra alta acumulada de 82,7% e de 53,59% em Pato Branco.

Segundo o professor de economia e colunista da Onda Sul, José Maria Ramos, no início do ano o preço médio na região sudoeste estava em R$ 3,50 por litro.

A longa estiagem de 2020 e 2021 que afetou as pastagens e a produção de grãos gerou um grande prejuízo e agora começa a mostrar na elevação dos preços o impacto dos problemas climáticos. Além disso, outros produtos envolvidos na produção de leite também influenciam na elevação.

Apesar da alta no preço para o consumidor final, os repasses aos produtores não segue o mesmo ritmo, muitos deles ainda trabalham no vermelho devido às percas do verão passado, como explica o presidente da Cooperativa dos Produtores de Leite do Sudoeste (Unileite), Sidicley Risso.

 

Bryce Cunningham, um produtor de leite escocês, proprietário de uma fazenda orgânica em Ayrshire (Escócia), lançou um produto lácteo para agregar valor ao leite de sua fazenda, que é um produto de ótima qualidade, sem aditivos, e é um exemplo de economia circular.

Você pode estar interessado em

Notas
Relacionadas

Mais Lidos

Destaques

Súmate a

Siga-nos

ASSINE NOSSO NEWSLETTER