As exportações de cadeias agroindustriais representaram no primeiro semestre deste ano uma receita de US$31.000 milhões, 21% a mais do que no mesmo período de 2021 e “a maior jamais registrada na história”, informou hoje a Fundación Agropecuaria para el Desarrollo de Argentina (FADA).
A entidade também enfatizou que o país está entre os “primeiros do mundo com grãos e economias regionais”, ocupando a liderança em “farinha e óleo de soja, óleo e suco de limão, feijão e amendoim”, segundo lugar com erva-mate e milho, terceiro lugar com leite em pó, quarto com pêra, soja e óleo de girassol e quinto lugar com camarão e camarão e lã.
“Se continuarmos com a lógica dos pódios e classificações, devemos também mencionar as subidas que tivemos: com o complexo de arroz passamos do 16º para o 15º lugar, com as aves do 11º para o 10º, com o leite em pó passamos do 4º para o 3º e com o óleo de girassol também passamos do 5º para o 4º no mundo”, destacou a FADA na apresentação de seu Monitor Semi-Anual.
Com relação à edição anterior, a entidade especificou que “oito complexos se destacam por terem aumentado suas exportações em dólares”, referindo-se ao trigo (105%), cevada (72%), girassol (62%), leguminosas (55%), limão (44%), produtos lácteos (38%), milho (27%) e o complexo avícola (22%).
Quanto à contribuição para a arrecadação de receitas, acrescentou que no primeiro semestre do ano a Administração Federal da Receita Pública (AFIP) acrescentou US$ 5,684 bilhões em direitos de exportação e que dentro deste imposto “as cadeias agroindustriais responderam por 94%”, com um total de US$ 5,3 bilhões.
“Se agrupados por cadeias, cereais e oleaginosas representaram 92%, seguidos por economias regionais 2%, cadeias de carne com 4%, laticínios 1% e o restante 2%”, disse a FADA.
Os principais destinos
Com exportações agroindustriais para cerca de 170 países, os principais destinos são Brasil (leite em pó, feijão, pêra, maçã, trigo), Estados Unidos (limão, chá, vinho, silvicultura), Espanha (arroz, peixe), Holanda (amendoim), Alemanha (lã), Síria (erva-mate), China (aves e carne de vaca, cevada), Vietnã (milho), Índia (óleo de girassol, soja) e Angola (carne de porco).
Outro indicador medido pelo estudo da FADA é a concentração de destinos, que conclui que, em média, 62% das exportações agroindustriais são vendidas para os cinco primeiros países compradores.
“Isto é relevante porque as cadeias com menor concentração de destinos são menos dependentes da colocação de seus produtos no mercado internacional”, explicou a economista da fundação, Nicolle Pisani Claro.