No evento, o presidente do Sindicato, Altomirando Viegas, agradeceu a confiança dos produtores na entidade e no ATeG Balde Cheio e lembrou o compromisso de ambos com o desenvolvimento do agronegócio. O supervisor do Sistema Faemg, Raimundo Papa, parabenizou o grupo pela evolução e pelos bons resultados apresentados.
Os indicadores econômicos alcançados pelo grupo de 30 pecuaristas demonstram que as melhorias no manejo, estruturação e aplicação de tecnologias por meio das orientações técnicas e gerenciais refletiram diretamente na rentabilidade. A receita total obtida pelo grupo no primeiro ano de ATeG ultrapassou os R$ 5 milhões e, no segundo ano, o número foi ainda mais expressivo, chegando a R$ 6.543.930,66. Também no segundo ano, a margem líquida do grupo chegou a R$ 1.954.028,38.
O resultado foi comemorado pelo técnico de campo, que destacou o comprometimento dos pecuaristas com o programa nos dois anos de acompanhamento. Para ele, os números positivos são um incentivo para que os produtores sigam investindo em assistência técnica e gerencial. “Tivemos um crescimento de mais de R$ 1 milhão de um ano para o outro. Mostrar esse sucesso é importante para que eles continuem nesse caminho e vendo as melhorias”.
Continuidade
Mikel disse que continuar os atendimentos no pós-ciclo do ATeG é um desejo do grupo e que eles já estão mobilizando possíveis parceiros para a empreitada, como representantes de cooperativas de crédito que estiveram no evento em Muriaé.
O técnico de campo ainda destacou que a continuidade seria benéfica para o desenvolvimento da pecuária leiteira na região. “Os produtores mais aplicados vão continuar e essas propriedades servirão de modelo onde poderemos fazer cursos, demonstrações e Dias de Campo para mostrar aos demais pecuaristas o que dá certo com a presença do ATeG”, comentou.
Satisfação
O pecuarista de leite Dílson Andrade de Paula, de Barão do Monte Alto, se define como um grande entusiasta do ATeG Balde Cheio. Ele contou que, com o planejamento, as tecnologias e o manejo correto das pastagens, as melhorias são visíveis. “Mesmo com a falta de chuvas, é evidente a diferença do pasto na minha propriedade e nas vizinhas. O resultado disso é o aumento da produtividade”, ressaltou.
Entre as melhorias, o produtor ainda enfatiza a mudança na visão de negócio. “Hoje penso que não há como um produtor, de qualquer porte, trabalhar sem assistência técnica. Ela traz a profissionalização da atividade e nós precisamos conduzir a propriedade rural como um empreendimento. A gestão nos ensina a dar conta e prestar contas”, pontuou Dilson.