O fórum debateu a construção de “Novas gerações de fazendas e agricultores”, abrindo o tópico para discussão pública. Os mercados emergentes têm uma demanda crescente por lácteos e, portanto, precisam produzir mais já que muitos dos países exportadores veem paralisando a produção devido à pressão ambiental e custos crescentes, conforme apresentado do MAPA do Relatório IFCN de Lácteos de 2022.
A falta de disponibilidade de leite e questões relacionadas à acessibilidade fizeram com que as importações globais de produtos caíssem aproximadamente 20% em volume, de janeiro de 2022 até janeiro de 2022. Esse movimento não é trivial, e por isso a necessidade do debate sobre o assunto.
O fórum foi online, e os palestrantes acima debateram sobre:
A importância dos mercados lácteos nos países emergentes e os desafios para a pecuária de leite
– Sistemas agrícolas e de produção de leite em mercados emergentes
– A economia agrícola e os desafios para a pecuária
De acordo com as projeções apresentadas durante os debates, os países emergentes serão responsáveis por 70% da demanda total de lácteos, até 2030, representando uma tendência de crescimento da indústria de laticínios. O aumento populacional será responsável por 1% anual desse desempenho, enquanto que a demanda per capita, junto com o aumento da renda, a percepção sobre os benefícios para a saúde, bem como o maior consumo de proteína animal, ficarão responsáveis pelo crescimento de 2,3% ao ano.
E efetivamente, pelo MAPA elaborado pela IFCN, a produção de leite encontra-se estagnada em tradicionais países produtores de leite, como Austrália, Argentina e França.
Então qual o futuro da pecuária leiteira em mercados emergentes?
– O papel dos setores público e privado no desenvolvimento do setor lácteo
– Resultado da COP27 e “Caminhos para lácteos carbono zero”
– Soluções para problemas da pecuária leiteira
Que tipo de habilidades serão necessárias para melhorar a eficiência de forma a superar o crescimento dos custos e produzir em níveis satisfatórios? Como tornar o futuro da pecuária leiteira mais sustentável nos mercados emergentes?
Durante o fórum, os principais desafios enumerados foram: condições climáticas, preço da ração, genética, pouco investimento em tecnologia, envelhecimento dos produtores, acesso a financiamento, saúde animal, baixa competitividade.
As soluções apresentadas foram: transferência de tecnologias, educação no campo, políticas governamentais adequadas, qualidade do leite, metas destinadas ao mercado e dar identidade aos produtores de leite.
O futuro da fazenda leiteira foi resumido assim por Kevin Muxlow, da URUS, durante a apresentação de um estudo de caso: