Ainda assim, as fazendas leiteiras estão dando uma grande mostra de eficiência: apesar destas circunstâncias adversas, a produção caiu levemente, quando se esperava uma queda acentuada.
Segundo os últimos dados oficiais divulgados pelo Departamento Nacional do Leite, analisados pelo Observatório da Cadeia Láctea Argentina (OCLA), em julho, as fazendas argentinas enviaram ao mercado 988 milhões de litros de leite.
Isto significa crescimento de 9% em relação a junho (5,5% na média diária) e uma leve queda de 0,2% na comparação com o mesmo mês do ano passado.
Produção
“Normalmente a produção no mês de julho cresce entre 8 e 9% em relação a junho, e este ano o comportamento foi similar. Apesar da seca generalizada e prolongada que enfrentaram todas as regiões produtivas e que reduziu a disponibilidade de pastagens, forragens em geral e reservas, o que ainda persiste em muitas regiões”, destacou o OCLA.
No acumulado do ano também existe estabilidade: em sete meses, a ordenha caiu 0,3%, muito longe da queda projetada.
“Seguramente a produção para os meses que restam de inverno, se manterá com taxas interanuais negativas, precisando esperar o último trimestre para determinar o volume da produção anual, que segundo consultas realizadas nestes dias a diferentes atores setoriais, oscilaria entre a manutenção da produção em 2023 cujas projeções de -2% a -3%”, relatou o OCLA.
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