No Paraná, produtores e criadores têm investido em genética e tecnologia para obter produtividade e renda.
produtor
leite-vaca-ordenha Divulgação/Castrolanda

Ao avaliar o potencial dos produtores de leite da região da cooperativa Castrolanda, Rodrigo de Almeida, professor do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), enfatiza a alta produção, com foco no manejo e na alimentação dos animais.

“Percebo aqui uma alta rentabilidade dos produtores, que usam os concentrados com sabedoria. Eles tiram muitos quilos de leite com volumosos [silagens e pré-secados] de boa qualidade e usam concentrado apenas para complementar o que o volumoso não integra. Isso já é e vai continuar sendo modelo, que está se irradiando para outros municípios do Paraná, da região Sul e até para outros lugares do Brasil”, comenta o professor, que é doutor em Ciência Animal e Pastagens pela Esalq/USP e atua na área de nutrição e alimentação de ruminantes.

Com animais de ascendência europeia, sem cruzamento, e predominância da raça holandesa, com presença de jersey, em menor número, os produtores da região são referência em produtividade. Conforme Almeida, para se manter na atividade hoje em dia, há também outros quesitos necessários.

O professor enfatiza que os produtores de leite não podem deixar de lado fatores importantes como a coleta e a mensuração de dados. “É impossível melhorar aquilo que não se mede. Se um produtor quiser melhorar reprodução, recria, bezerras, alimentação, ele tem que mensurar o que faz: tem que pesar leite, tem que registrar os eventos da fazenda, tem que fazer uma escrituração zootécnica”, frisa.

Na escrituração, segundo a Embrapa, devem ser informados aspectos como identificação dos animais, dados de sanidade do rebanho, manejo alimentar e reprodutivo, possibilitando ao produtor o gerenciamento e o controle da sua produção.

Atendimento ao básico

 

A médica veterinária Maria Andreza Arving Moroz, que atende várias fazendas na região de Castro e Carambeí (PR), conta que o investimento em tecnologia e genética se destaca nas propriedades. Além disso, os produtores buscam mais o atendimento preventivo do que o curativo, quando se trata da pecuária leiteira.

“É tudo muito avançado, mas ainda assim precisamos estar atentos ao manejo básico, o que também integra a produção de leite de qualidade. Sem o básico muito bem feito, não se consegue atingir o potencial máximo no que diz respeito à criação de bezerras e qualidade do leite”, observa.

Com o sucesso da produção de leite da região, Maria Andreza vem sendo procurada por produtores de outros estados. Ela deve iniciar, em breve, uma nova modalidade de atendimento, a distância.

“Ainda estamos desenhando o modelo, mas esperamos desenvolver um ótimo trabalho nesse novo formato”, revela a veterinária, que já tem a primeira cliente nesse modelo, no Rio Grande do Sul.

Para Andreza, a assistência técnica para uma propriedade de leite de sucesso deve abranger um levantamento dos fatores de risco – incluindo ambiência, sala de ordenha, dados sanitários dos animais e avaliação das instalações -, assim como treinamento e capacitação da equipe da fazenda.

 

 

 

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