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17 dez 2024
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As quatro variedades mais consumidas apresentam valores bem acima dos exigidos nos Estados Unidos, no Brasil, na Europa ou nos Emirados Árabes Unidos.
Atualmente, as pesquisas que utilizam técnicas modernas de análise de DNA permitiram estabelecer o tipo de queijo

A Argentina, o país das vacas e do leite, tem os queijos mais caros do mundo. Isso de acordo com um relatório comparativo que deu como exemplo o caso do queijo reggianito, que em uma conhecida cadeia de supermercados local é vendido por quase 76.000 pesos por quilo (ou 75,8 dólares), mais do que custa nos Estados Unidos, na Europa ou nos Emirados Árabes.

Ao descrever a situação incomum, a pesquisa da consultoria Miglino y Asociados destacou: “Ao contrário da Europa, dos Estados Unidos, do Brasil, do México e de Dubai, o queijo é oferecido como um produto de luxo, com preços por 100 gramas”. De acordo com a pesquisa, o valor médio dos quatro queijos mais consumidos (com um dólar oficial de US$ 1.000) é de U$S 76 para o reggianito; U$S 38, para o provolone; U$S 21, para a muzzarella; e U$S 13, para o port salut. O valor por quilo desses quatro queijos é o mais alto do mundo.

 

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O relatório foi realizado em mais de 1.100 lojas em todo o país (Coto, Carrefour, Disco, Jumbo, Vea, Casino e outras), supermercados chineses e lojas de queijo e delis de bairro, disse a entidade. Entre seus principais pontos, a entidade destacou que na Argentina, na década de 1970, eram consumidos cerca de 12 quilos de queijo por pessoa por ano, e hoje, devido à escassez que afeta o produto tradicional, a demanda caiu para quatro quilos.

“Em nosso país, quatro tipos de queijo respondem por 98% de todas as vendas. Queijo fresco, pategrás e port salut, que, por serem apenas variedades locais, são agrupados em port salut”, esclareceu a empresa de consultoria. “Essa primeira variedade é seguida pelos queijos provolone e reggianito, e fecha a muzzarella, cujo consumo disparou com a crise porque pode lhe dar uma boa pizza caseira, lanches e outras refeições para preparar em casa”, acrescentaram.

Com um dólar oficial de US$ 1.000 (a partir de 3 de dezembro de 2024), o preço médio do quilo de port salut na Argentina é de US$ 13.000/U$ 13, enquanto em Dubai é de US$ 12, no Principado de Mônaco US$ 11,50, na Alemanha e na França US$ 11, nos Estados Unidos US$ 10, o mesmo que na Espanha e na Itália, e no Brasil e no México custa US$ 8.

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O reggianito, que na Argentina custa U$S 76 por quilo, está disponível em Dubai por U$S 70, em Mônaco por U$S 68, na Alemanha e na França por U$S 66, nos Estados Unidos, na Itália e na Espanha por U$S 60 e no Brasil por U$S 50 e no México é ainda mais barato: U$S 48. E o mesmo acontece com o provolone e a muzzarella, que em média são vendidos por U$S 38 e U$S 21, respectivamente, consideravelmente mais caros do que custam em outros países.

Para Javier Miglino, diretor da consultoria, “em 2024 as empresas maximizaram os aumentos mostrando uma voracidade nunca vista antes. E isso é particularmente visível no caso do queijo, cuja produção está concentrada em poucas empresas”, disse Miglino.

 

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Para o especialista, as desculpas são sempre as mesmas: aluguéis, custos de mão de obra ou pressão fiscal. “No entanto, nos países que foram usados como referência para comparação, esses custos excedem em muito os que existem aqui, e ainda assim seus produtos são vendidos em níveis muito mais acessíveis”, disse ele.

“Fabricantes e importadores, supermercados atacadistas e varejistas, todos adotaram um dólar inicial de 3.000 pesos em janeiro de 2024 e nunca ajustaram seus preços aos valores reais. É por isso que ainda temos os preços mais caros do mundo, seja para sorvete, combos de hambúrguer, um carro zero quilômetro, telefones celulares e notebooks, arroz, papel higiênico e macarrão ou chinelos e fraldas”, concluiu Miglino.

 

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