A direção da Danone mudou nesta terça-feira para a representação dos trabalhadores da fábrica de Salas (Astúrias) sua proposta de aplicar um ERE de extinção para seus 69 trabalhadores e o fechamento das instalações antes do final do ano para transferir a produção para a França.
Segundo fontes da CSI, que detém a maioria no conselho de trabalho, a empresa justifica a demissão por motivos de produção, alegando subutilização das instalações, altos custos de produção e uma queda nas vendas de produtos fabricados em Salas, como Danonino e creme de queijo e baunilha.
Os planos da empresa são de manter a produção até depois do verão e depois começar a movê-la gradualmente até o fechamento da fábrica, o que está previsto para antes do final do ano.
Nesta primeira reunião desde que a Danone anunciou suas intenções na sexta-feira passada, a direção deu ao comitê um relatório técnico de quase duas mil páginas que ambas as partes continuarão a analisar em novas reuniões nos próximos dias.
Os representantes sindicais, que se opõem ao encerramento, já estão estudando o início das manifestações, que deverão começar na próxima quinta-feira com uma manifestação.
A fábrica de Salas, inaugurada em 1981, é dedicada principalmente à fabricação de queijo fresco, flan de queijo e sobremesas quentes.
A empresa explicou na sexta-feira passada que esta decisão é parte de um processo de racionalização em vista da necessidade de se adaptar “às tendências atuais e futuras do consumidor e, ao mesmo tempo, garantir a eficiência das operações industriais para continuar a construir o futuro das marcas e consolidar sua competitividade”.
Segundo Danone, “a intenção proposta de cessar a atividade da fábrica” vem “após um minucioso período de reflexão e análise”.
No entanto, ela assegura que mantém seu compromisso com o território e, portanto, “manterá relações com os produtores locais de laticínios a fim de continuar a fornecer os outros locais de produção da empresa”.
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