O agronegócio voltado à produção leiteira no Brasil, vem fortalecendo o segmento de forma diversificada e muito ampla. Segundo dados divulgados pelo IBGE,

O agronegócio voltado à produção leiteira no Brasil, vem fortalecendo o segmento de forma diversificada e muito ampla. Segundo dados divulgados pelo IBGE, a produção em 1990 era de 14,48 bilhões de litros de leite e em 2017 ampliou para 33,491 bilhões de litros. O leite é considerado um dos segmentos mais importantes do agronegócio brasileiro, sendo essa atividade praticada em todo o território nacional por mais de um milhão de produtores, presentes em aproximadamente 40% das propriedades rurais.

Santa Catarina é o quinto maior produtor nacional, com uma produção de 3,5 bilhões de litros de leite por ano. O setor cresce em torno de 8,6% ao ano no Estado, contra uma média nacional de 4,5%. O Oeste representa 75% da produção catarinense.

Entretanto, de acordo com a coordenadora da Faculdade de Tecnologia do Senai Chapecó, Josiane Betat, o setor lida com a vulnerabilidade do mercado consumidor, por exigentes e nem tão fiéis consumidores aos lançamentos ofertados. “Os modismos concorrem entre si e as empresas são desafiadas a lançar novos e inovadores produtos para este público tão exigente”.

Josiane ressalta que, com o aumento na produção leiteira, há urgência na formação de recursos humanos qualificados, seja para atuação no ensino e na pesquisa ou diretamente com os produtores e unidades industriais de leite e derivados. “Para isso, é essencial a formação de pesquisadores e profissionais técnicos aptos ao desenvolvimento de novos produtos e/ou processos, para o atendimento das demandas desse importante segmento do agronegócio”.

Alinhada a essa demanda a Faculdade Senai iniciou, no dia 24 último, uma pós-graduação inédita em Chapecó: o MBA em Inovação e Gestão da Indústria Láctea. O curso é voltado para os profissionais que buscam se especializar na área de desenvolvimento de novos produtos, no gerenciamento de processos e na implantação de tecnologias no segmento de laticínios.

Companhia do interior de São Paulo deve faturar mais de R$ 1 bilhão e descarta boatos de venda; mirando um eventual IPO, o plano é crescer com M&As, com dois negócios já no gatilho.

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