Por sua cultura de trabalho e empreendedorismo, a Serra é reconhecida por sua pujança econômica e qualidade de vida. A região lidera o ranking do Índice de Desenvolvimento Socioeconômico (Idese) no Rio Grande do Sul, com destaque para Carlos Barbosa. É neste contexto que as demandas da Serra para os próximos governos são apontadas para o crescimento, tanto da indústria quanto do turismo.
Para determinar o que a Região dos Vinhedos espera dos próximos governantes, o Pioneiro procurou diversas entidades e lideranças regionais na quarta reportagem da série A Serra Fala. A região é composta por 15 municípios que circundam Caxias do Sul. A maior cidade da região terá uma reportagem própria no fechamento desta série.
A partir dos critérios da reportagem, a Região dos Vinhedos ficou composta por Antônio Prado, Bento Gonçalves, Boa Vista do Sul, Carlos Barbosa, Coronel Pilar, Farroupilha, Flores da Cunha, Garibaldi, Ipê, Monte Belo do Sul, Nova Pádua, Nova Roma do Sul, Pinto Bandeira, Santa Tereza e São Marcos. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população desta região é estimada em mais de 359 mil habitantes.
A referência é Bento Gonçalves, segundo maior município do Nordeste Gaúcho e que tem um PIB de R$ 6,349 bilhões — dado disponível mais recente, de 2019. Na sequência, aparecem Farroupilha (R$ 3,562 bilhões) e Carlos Barbosa (R$ 2,773 bilhões). Os menores PIBs são de Santa Tereza (R$ 41,506 milhões) e Coronel Pilar (R$ 42,370 milhões).
Para elaborar as demandas da região, a reportagem ouviu o Conselho Regional de Desenvolvimento Serra (Corede Serra), o Centro da Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves (CIC Bento), a Atuaserra (Associação de Turismo da Serra Nordeste, instância de governança regional), a Comissão Interestadual da Uva, o Centro Empresarial de Flores da Cunha, o Sindicato dos Agricultores Familiares de Farroupilha e o Sindicato dos Agricultores Familiares de São Marcos.
Série A Serra Fala
O conteúdo especial sobre as Eleições 2022 vai abrir espaço para a “Serra falar”, por meio de entidades representativas e movimentos sociais, e mostrar aos leitores o que cada uma dessas regiões avalia como essencial para o desenvolvimento regional. A questão central que está colocada é: a partir da realidade e do cenário que se vislumbra na Serra gaúcha, o que se espera dos próximos governos? Para isso, a equipe de reportagem conversará com entidades e associações de cada uma das cinco regiões da Serra
Incentivar e qualificar para os empregos da região
Historicamente, o principal motivo para as pessoas virem morar na Serra é o trabalho. Além da produção de uva e vinhos, que dá nome a esta rota, os municípios da Região dos Vinhedos abrigam o maior polo moveleiro do Brasil, uma forte indústria metalmecânica e variadas referências na área hortifrutigranjeira. Por isso, o desemprego não é um tema citado na região. Pelo contrário, sobram vagas. A falta de mão de obra qualificada é a principal demanda das entidades representativas dos Vinhedos.
— É uma dificuldade de tempos e que se agrava a cada ano. Em geral, faltam pessoas para trabalhar. Profissionais preparados é mais difícil ainda de encontrar, porque as pessoas não têm interesse, tempo ou recursos para buscar qualificação. As empresas se obrigam a diminuir as exigências da vaga, como a escolaridade requerida, e desenvolver capacitações e treinamentos internos, assumindo este custo, para que sua produção não pare — relata Letícia Massignam Faccin, gerente de Recursos Humanos da Multimóveis.
Esta dificuldade em contratar é relatada pela maioria dos empresários, de todos os setores e municípios da região. A baixa qualificação começa pela educação básica, que é considerada abaixo do padrão necessário, passa pela falta de orientação aos jovens, que terminam a escola sem saber se posicionar no mercado de trabalho, e a pouca oferta e divulgação de cursos profissionalizantes.
Diante deste cenário, o CIC de Bento Gonçalves encomendou um estudo para dimensionar o déficit de profissionais e articular soluções. Além de criar um site com as vagas de emprego em aberto na indústria, o programa Qualifica Bento buscou o Sistema S para criar cursos capazes sanar os gargalos identificados.
— O Senai possui estrutura e os cursos formatados. O que sugerimos foi enxugar os cursos, abrir formatos diferentes, específicos e mais rápidos. Também entendemos que os cursos oferecidos eram muito caros, então debatemos como ajudar. A necessidade é tanta que muitas empresas estão dispostas a dar emprego e pagar o curso para os interessados — relata Gladis Milani Stringhini, vice-presidente de Indústria do CIC e proprietária da Zegla Máquinas de Bebidas.
O primeiro curso disponibilizado foi o de Planejamento, Programação e Controle da Produção (PPCP). Também estão previstas capacitações em Leitura e Interpretação Desenho Técnico (LID), Soldagem e Operação de Torno. A carga horária não ultrapassa as 140 horas e foi planejada para permitir que o candidato continue trabalhando enquanto estuda _ outra dificuldade apontada pelo estudo da CIC Bento.
Em Flores da Cunha, o Centro Empresarial desenvolveu uma Escola de Formação e Qualificação Profissional, também em parceria com o Senai, e busca recursos para ampliar a iniciativa. O consenso é que o Sistema S está preparado para qualificar a mão de obra, contudo faltam políticas públicas e incentivos para desenvolver esse objetivo. Para o CIC de Bento, os futuros governantes podem utilizar o exemplo do programa Menor Aprendiz para desenvolver este novo projeto com foco em quem já está no mercado de trabalho.
Seguro contra intempéries e valorização dos jovens no campo
Enquanto na indústria e no turismo as demandas são de planejamento para médio e longo prazo, os agricultores apresentam reivindicações de curto prazo. O argumento é que a vida no campo está pouco sustentável e medidas precisam ser adotadas para auxiliar a produção de alimentos.
Uma das mais importantes é o enfrentamento das intempéries características da região. Além da geada e de granizo no inverno, os produtores têm sofrido perdas com uma estiagem que se tornou praticamente anual. Por isso, as reivindicações são por subsídios para o seguro rural e linhas de créditos para criação de reservatórios de água.
— É preciso retomar o subsídio ao seguro rural em 60% (foi reduzido para 40%) para as culturas da região, em especial da agricultura familiar. O agricultor precisa de apoio contra a geada e granizo, que causam muitas perdas. Sobre a estiagem e seca, é preciso uma política de combate e incentivo à criação de reservatórios que possam irrigar nestes momentos — aponta Márcio Ferrari, do Sindicato dos Agricultores Familiares de Farroupilha.
A ampliação do sinal de internet no interior é uma necessidade para o desenvolvimento da agroindústria. Na vitivinicultura, os produtores pedem que a retirada da substituição tributária, medida que já está presente no vinho, também seja implementada no suco de uva. No modelo de substituição tributária, o recolhimento de ICMS é feito no início da cadeia produtiva.
Quem também pede apoio são os produtores de leite. Os altos custos para produção têm diminuído a rentabilidade e feito muitos pecuaristas desistirem. Recentemente, o Brasil enfrenta um déficit na produção de leite e, mesmo assim, o litro do leite vendido pelos produtores não ganha valor.
— É preciso desenvolver um plano de sustentabilidade para ter valor no produto. Trabalhamos o mês inteiro e não sabemos quanto ganharemos. Precisamos ter um preço mínimo do leite. Hoje, é mês a mês. No final do mês, é decidido o quanto poderão nos pagar. Esse é o maior problema, não saber o quanto ganharemos no mês seguinte — opina Tiago Baldasso, 36 anos, responsável pela Granja Margarida, no interior de Carlos Barbosa.
No campo, o perfil de Tiago está cada vez mais raro: jovem que estudou e decidiu manter os negócios do pai e do avô. Na granja da família, com 160 vacas que produzem uma média de 5,5 mil litros de leite por dia, Tiago tem investido em tecnologia e novas práticas. Essa modernização é resultado dos estudos e viagens que realizou.
— O produtor rural ainda é muito discriminado. É preciso valorizar quem fica no interior e disseminar a importância de produzir alimentos. É um setor moderno também, que precisa de tecnologia. Na Europa, vemos que quase todos produtores possuem propriedades evoluídas e tecnológicas, que melhoram a produção. Aqui, é o contrário, a maioria dos produtores não acompanha a evolução. Os poucos que se profissionalizam são por conta própria. É preciso incentivar e orientar — argumenta o pecuarista.
A necessidade de políticas públicas para manter os jovens no campo é uma preocupação recorrente do meio rural. Neste ponto, os agricultores pedem uma reformulação para que os adolescentes não precisem receber uma “educação urbanizada”, onde sofrem com o preconceito. O entendimento é que é preciso manter as raízes dos jovens e promover uma cultura de valorizarão dos produtores de alimentos na sociedade moderna.
As principais demandas regionais
Desenvolver a qualificação profissional
Por seu histórico empreendedor e de valorização do trabalho, a Serra destoa do cenário nacional. Enquanto muitas cidades enfrentam o desemprego da população, a região sofre com a falta de mão de obra. Em Bento Gonçalves, por exemplo, há mais de 1 mil vagas em aberto. Esta falta de mão de obra qualificada se repete nos demais municípios e não se restringe a uma área específica: indústria, comércio e serviços sentem, em diferentes segmentos, a dificuldade. Para as entidades da região, é preciso uma política pública que incentive e facilite o acesso a cursos e treinamentos para preparar jovens e adultos para essas vagas de empregos mais disponíveis. O consenso é que o Sistema S tem as ferramentas para atender esta demanda, necessitando apenas de replanejamento interno, disponibilidade de cursos mais objetivos e curtos e, claro, apoio financeiro para que as inscrições e aulas sejam mais acessíveis.
Planejamento estratégico do turismo
O turismo é visto como o maior potencial a ser explorado na região. Enquanto Bento Gonçalves mira tornar as rotas do Vale dos Vinhedos e dos Caminhos de Pedras como referências nacionais, os municípios menores apresentam suas belezas naturais e patrimônio conservado como alternativas tão atrativas quanto. O sentimento, contudo, é de que faltam políticas públicas para alavancar o setor.
As reivindicações são tanto de infraestrutura rodoviária e ampliação do sinal de internet no interior quanto linhas de créditos e outros incentivos fiscais. No entanto, o principal pedido é por ações estratégicas e de união regional. O primeiro passo seria a reunião de informações, para entender o tamanho da indústria do turismo e o seu potencial de crescimento.
Melhorias em infraestrutura
Não importa onde você esteja, para chegar ou sair da Serra você terá que ir por uma estrada em que basta um caminhão em baixa velocidade para gerar um congestionamento. Numa região com uma produção tão grande e tantos atrativos turísticos, este é um problema considerável. A falta de infraestrutura afeta a todos. Ainda que a duplicação de rodovias esteja prevista nos programas de concessões, as entidades e empresários da Serra esperam por planejamento de longo prazo para resolver os gargalos da região.
O setor produtivo também aguarda com ansiedade a implementação do porto de Arroio do Sal e o futuro aeroporto de Vila Oliva, que, espera-se em curto prazo, também possa operar com transportes de cargas. Outro desejo, principalmente pelo setor turístico, é que a nova estrutura aeroportuária seja planejada para, em um futuro não tão distante, ser qualificada para receber voos internacionais.
Apoio ao agricultor e pecuarista
Historicamente, a Serra é uma grande produtora de alimentos, mesmo diante das adversidades de terreno e clima. Contudo, a estiagem, as geadas e as chuvas de granizo têm dificultado ainda mais a vida no campo, seja da agricultura familiar ou de grande escala. Os produtores de leite pedem apoio do governo para tornar o produto gaúcho mais competitivo no mercado. Já os vitivinicultores pedem que a retirada da substituição tributária, que já está presente no vinho, também seja implementada no suco de uva.
Sobre as intempéries, os agricultores reivindicam um subsídio maior no seguro rural, em especial da agricultura familiar, para auxiliar no enfrentamento das geadas e granizo. Contra a estiagem, o apoio necessário é uma política pública acessível para criação de reservatórios de água.
Políticas para manter o jovem no campo
Outra preocupação é o êxodo rural. Cada vez menos jovens decidem seguir os passos dos pais e dos avôs. Sem esta substituição, quem produzirá alimentos no futuro? Os produtores pedem que sejam criadas políticas públicas de incentivo ao jovem no campo, o que passa pelo combate ao preconceito contra quem é do meio rural. Neste ponto, é reivindicado que os jovens do interior não precisem receber uma “educação urbanizada”, onde são discriminados e se afastam de suas raízes. O entendimento é de que é preciso aproximar as escolas deste público.
Outra medida, que também ajudará o desenvolvimento da agroindústria e do turismo é a ampliação do sinal de internet e telefone no interior. Em todos os municípios da região, praticamente, há localidades que não possuem sinal, o que as torna menos atrativas para os jovens e também para os visitantes. Afinal, a maioria dos turistas se orienta pelos mapas e GPS nos telefones.
VOZES
“No ponto de vista da indústria, é preciso garantir a competitividade da indústria regional diante da nova geopolítica mundial. Nossa região é baseada em setores tradicionais como metalmecânico, automotivo, moveleiro, plástico e têxtil. Essas mudanças, em que os blocos econômicos são questionados, colocam em xeque a nossa inserção mundial, seja do ponto de vista de importação ou exportação. Precisamos da apresentação de linhas estratégicas.”
Mônica Mattia, presidente do Corede Serra
“Esperamos do governo estadual, sabedores da crise financeira, um governo extremamente gestor, com análise criteriosa e estratégia para aumentar a arrecadação. Transformar o RS competitivo, mas sem onerar impostos. Entender como tornar as empresas mais competitivas, porque isso terá reflexo direto na arrecadação.”
Marijane Paese, presidente do CIC Bento Gonçalves
“Precisamos que o próximo governador retome o repasse dos investimentos do Fundovitis (Fundo de Desenvolvimento da Vitivinicultura) para o setor vitivinícola. É preciso trabalho de investimento em promoção, regulação, produção e tecnificação do setor. O Fundovitis está parado há mais de quatro anos.”
Márcio Ferrari, presidente do Sindicato dos Agricultores Familiares de Farroupilha
“Em primeiro lugar, esperamos a criação de um portfólio econômico com a dimensão do turismo. Precisamos de dados e informações. Depois, desenvolver parcerias público-privadas e legislação específica para criação de consórcios privados, semelhante ao que acontece na Europa, para acelerar alguns programas e projetos do turismo. Hoje, tudo é muito burocrático.”
Beatriz Paulus, diretora executiva do Atuaserra, Associação de Turismo da Serra Nordeste
“Está muito difícil permanecer plantando alimentos com o clima que estamos trabalhando. É estiagem, geada, chuva de pedra… Há muitas perdas. Sem ajuda do governo, está difícil se sustentar. Falta essa valorização de quem produz alimento e também investimento para os jovens permanecerem no campo.”
Sandra Meneguzzo, presidente do Sindicato dos Agricultores Familiares de São Marcos
“Precisamos de alguma política pública para que o produtor receba mais rápido por sua produção. Hoje, o produtor de uva entrega a safra na vinícola e pode receber até um ano depois. Não há nenhum outro setor em que isso aconteça. Os produtores têm um produto super perecível e estão reféns da indústria.”
Cedenir Postal, coordenador da Comissão Interestadual da Uva
O que apontam as entidades
Conselho Regional de Desenvolvimento Serra (Corede Serra)
- Rever o programa de formação dos professores para adequar aos melhores padrões internacionais.
- Orientação estratégica para que a formação seja focada nas novas profissões.
- Aumentar o percentual de jovens com Ensino Superior.
- Desenvolver e investir em saúde preventiva.
- Criação de estratégia nacional contra o tráfico de drogas.
- Estimular de forma incisiva o setor de turismo.
- Apresentar linhas estratégicas para garantir a competitividade da indústria regional na nova geopolítica mundial.
- Planejar para que o novo aeroporto receba vôos internacionais.
- Manter nas rodovias não concedidas o padrão que as concedidas terão em pavimento, sinalização e iluminação.
CIC Bento Gonçalves
- Transformar o Rio Grande do Sul em um Estado competitivo sem onerar impostos.
- Investimentos em turno integral e atividades extraclasse para as crianças não ficarem nas ruas.
- Melhoria do Ensino Médio para que o jovem chegue preparado ao mercado de trabalho.
- Revogação da substituição tributária para tornar as empresas gaúchas mais competitivas.
- Investimentos nos novos porto e aeroporto para desenvolver a Serra.
- Ter uma visão para o turismo, desenvolvendo também pequenos e novos negócios.
- Políticas de apoio ao agricultor para que os jovens permaneçam no campo.
- Estratégias de qualificação profissional.
- Investimentos em tecnologia e inovação.
- Opções e melhoria da logística da BR-470, entre Bento Gonçalves e Nova Prata.
- Unir esforços para encontrar soluções em segurança, que é primordial para o turismo.
Atuaserra
- Criação de um portfólio econômico para dimensionar o turismo.
- Investimentos para coleta de dados sobre o turismo.
- Determinar políticas públicas de apoio ao turismo, inclusive com linhas de financiamento.
- Implementação da infraestrutura e acessos dos principais destinos da Serra e também dos pequenos municípios, onde estão a cultura e patrimônio legítimos.
- Duplicação da RS-446 (São Vendelino-Carlos Barbosa), RS-122 (São Vendelino-Farroupilha) e RS-453 (Farroupilha-Bento Gonçalves).
- Fortalecer os aeroportos regionais.
- Projetos para implementação dos trens turísticos.
- Revisão geral da inteligência de sinalização turística do Estado.
- Implementar sinal de internet no interior.
- Chegada da energia trifásica no interior para desenvolvimento da agroindústria.
- n Implementação dos grande parques de evento regionais, como a Festa da Uva e a Fenavinho.
- Modernização do Cadastur (Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos, do Ministério do Turismo).
- Criação de um programa de qualificação profissional para o setor de serviços.
- Avançar leis sindicais para que comércio e serviço consigam trabalhar sem tanta vigilância.
- Promover o que realmente somos para efetivamente atingirmos o nosso turista, seja internacional, nacional ou estadual.
Comissão Interestadual da Uva
- Mais recursos para as linhas de crédito do Plano Safra.
- Subsídio do seguro agrícola contra estiagem e geada.
- Apoio ao setor vitivinícola que sofre pela concorrência dos importados.
- Política que garanta que o produtor receba mais rápido o pagamento por sua produção.
- Melhoria da legislação ambiental para facilitar a criação dos reservatórios de água.
- Linhas de crédito para desenvolvimento de irrigação contra a estiagem.
- Incremento nas compras governamentais para facilitar o escoamento da produção.
Centro Empresarial de Flores da Cunha
- Inclusão da duplicação da RS-122, entre Caxias do Sul e Flores da Cunha, no projeto de concessão.
- Destinação de recursos financeiros para a elaboração de projetos da Estação de Tratamento de Água e Estação de Tratamento de Esgoto em Flores da Cunha.
- Ação legislativa no sentido de manutenção das tarifas de energia elétrica subsidiadas para os setores rural e agroindustrial.
- Destinação de recursos para aquisição de máquinas, equipamentos e componentes destinados à Escola de Formação e Qualificação Profissional em Flores da Cunha.
Sindicato dos Agricultores Familiares de Farroupilha
- Retomada o repasse dos investimentos do Fundovitis (Fundo de Desenvolvimento da Vitivinicultura).
- Incentivos para a produção de leite, que sofre com a importação aberta da Argentina e Uruguai.
- Retirada da substituição tributária para o suco de uva.
- Investimentos de infraestrutura, principalmente as ligações asfálticas entre municípios menos populosos.
- Projetos de sinal de internet no interior, para que o agricultor possa emitir a nota fiscal eletrônica.
- Investimentos para que o jovem do campo não precise receber uma educação urbanizada.
- Recriação de uma pasta federal do Desenvolvimento Agrário para atuar com a agricultura familiar.
- Subsídio do seguro rural para enfrentamento da estiagem, geada e granizo.
- Política de incentivo à criação de reservatórios de água contra a estiagem.
- Retomada do Programa de Aquisição de Alimentos, que comprava diretamente da agricultura familiar para abastecer escolas e instituições do governo.
Sindicato dos Agricultores Familiares de São Marcos
- Incentivos e valorização da agricultura familiar.
- Investimento para os jovens permanecerem no campo.
- Maiores linhas de crédito de apoio aos pequenos e médios agricultores.
- Maior subsídio do seguro rural para enfrentar geada e granizo.
- Conservação e melhoria das estradas da região que escoam a produção.
- Controle do valor do óleo diesel.
- Estrutura para que a internet chegue ao interior e agricultores possam emitir as notas fiscais eletrônicas.
- Investimentos de estrutura da energia elétrica no interior.
- Subsídios para investimento em placas solares.