O Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan) classificou como “responsável” a decisão das autoridades sanitárias do Acre e de Rondônia de acatarem à sugestão do Ministério da Agricultura para adiar a suspensão da vacinação contra a febre aftosa, inicialmente prevista para maio deste ano.
Em nota, a entidade ressalta que os Estados precisam de mais tempo para preparar suas estruturas de fronteira e que países limítrofes da região Norte, entre eles a Venezuela, ainda enfrentam “desafios sanitários” relacionados à doença.
“O Sindan apoiou a decisão, considerando a complexidade do desafio. Aliás, o PNEFA prevê eventuais ajustes no cronograma. Isso mostra a seriedade das autoridades federais e estaduais e que a decisão de suspender a vacinação obrigatória está sendo levada de forma muito responsável, considerando uma série de fatores internos e externos”, afirma o Sindicato em nota.
De acordo com a entidade, o status de livre de aftosa com vacinação atualmente vigente no país “abre as portas de mais de 180 países para carnes brasileiras”. “Sendo assim, a decisão de suspender a vacinação agora em Maio seria muito arriscada, o que foi compreendido pelas autoridades”, conclui a nota.