O Anuário disponibilizado pela Embrapa Gado de Leite é importante ferramenta para mercado e pecuaristas de todo o País.
Com os números, é possível traçar o que está acontecendo na cadeia como um todo
Com os números, é possível traçar o que está acontecendo na cadeia como um todo.

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – unidade Gado de Leite (Embrapa Gado de Leite) já disponibilizou ao mercado e produtores o Anuário Leite 2024.

A publicação é considerada uma importante ferramenta para atualização dos pecuaristas. Além de reunir informações sobre o mercado lácteo, o material conta também com resultados de pesquisas e tendências para a produção. Uma das grandes novidades é a avaliação genômica multirracial, que está sendo desenvolvida.

 

Leia também: Anuário destaca pesquisa e tecnologia na pecuária de leite

 

Conforme o chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, Denis Teixeira da Rocha, o anuário vem para consolidar os principais dados e estatísticas da cadeia do leite no Brasil.

Com os números, é possível traçar o que está acontecendo na cadeia como um todo, analisando desde a área do produtor, passando pela parte de comércio exterior – importação e exportação -, até a parte de indústria.

 

Anuário Leite 2024 reúne análises para a cadeia produtiva e traz novidade em avaliação genômica multirracial
Avaliação genômica permitirá identificar animais Gir Leiteiro com genética superior para cruzamento com raça Holandesa | Crédito: Diário do Comércio / Arquivo / Alisson J. Silva

“O anuário é importante porque, além dos dados que a Embrapa analisa, a gente tem participação de outras associações do setor e que contribuem com estatísticas de processamento de leite, dados da captação e do mercado de sêmen.

O anuário também é muito utilizado pela cadeia como um referencial para a gente entender como é que foi o último ano da cadeia e fazer diversas análises”.

Entre as informações de mercado, o anuário mostrou que o ano de 2023 foi desafiador para a pecuária de leite no Brasil.

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No período, houve recorde nas importações de leite, principalmente da Argentina e do Uruguai. O ingresso desenfreado de leite importado no mercado impactou de forma negativa os rendimentos de toda a cadeia, afetando diretamente o produtor de leite.

Além da parte de análise da cadeia nacional e do mercado do leite, o anuário também reúne as novidades e os trabalhos desenvolvidos pela Embrapa no que se refere às pesquisas.

Anuário reúne pesquisas para avanço da produção de leite

Dentre as tecnologias abordadas, estão as práticas para recuperação de pastagens degradadas, técnicas para redução da pegada de carbono do leite e protocolo de biosseguridade em fazendas leiteiras.

“Na questão da recuperação de pastagem degradadas, falamos da importância dessa recuperação e orientamos como o produtor pode fazer. A iniciativa é um programa de governo e que tem recebido investimentos importantes. Haverá recursos para a recuperação de pastagem e crédito subsidiado por programas de governos dentro dos planos safras”.

 

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Há ainda soluções que estão em desenvolvimento e que, em breve, serão lançadas, como a avaliação genômica multirracial. A avaliação permitirá identificar animais Gir Leiteiro com genética superior para cruzamento com bovinos da raça Holandesa a fim de se obter o melhor Girolando.

“A avaliação genômica multirracial vai reunir, pela primeira vez, os dados de três raças para fazer uma avaliação combinada. A maior parte da produção brasileira de leite vem do do cruzamento do Gir Leiteiro com o Holandês, que deu origem ao Girolando.

A ideia é descobrir quais são os melhores animais para produzir esse animal cruzado, esse Girolando, nas diferentes composições sanguíneas”.

Na parte de transferência de tecnologia, conforme Rocha, o anuário destaca a iniciativa piloto de compartilhamento de conhecimentos e tecnologias focadas em bovinocultura de leite por meio da rede Embrapa com as empresas estaduais de assistência técnica e extensão rural. Em Minas Gerais, a parceria é com a Emater-MG.

“Esse projeto é uma integração entre as pesquisas e a assistência técnica e extensão rural pública. Isso tem funcionado muito bem porque de nada adianta a gente gerar tecnologia e ela não chegar de forma eficiente no campo. A melhor maneira de fazer isso é de  forma integrada com os órgão de assistência técnica”.

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