Com aumento das importações, preço pago ao produtor caiu ao longo do ano de 2023
leite
"Foram captados 24,52 bilhões de litros no ano passado no país, segundo o IBGE — Foto: Divulgação/Castrolanda"
Após dois anos de quedas, a aquisição de leite cru feita por estabelecimentos sob inspeção sanitária (federal, estadual ou municipal) voltou a subir no país em 2023, com alta de 2,5%, para 24,52 bilhões de litros.

As informações são das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, do Leite, do Couro, e da Produção de Ovos de Galinha, divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

No quarto trimestre, o volume aumentou 2,2%, para 6,46 bilhões de litros. Na comparação com o terceiro trimestre, houve alta de 2,6%.

Ao comentar os resultados, o IBGE destacou que os preços competitivos de fornecedores externos, como Argentina e Uruguai, levaram ao aumento das importações para atender à demanda das indústrias. Este fato, associado ao aumento da produção interna, influenciou na redução do preço pago ao produtor ao longo do ano de 2023. Somou-se a esse cenário uma demanda incipiente dos consumidores pelos derivados lácteos.

Das 26 unidades da federação com acompanhamento do IBGE neste indicador, 19 registraram aumento de volume na passagem entre 2022 e 2023, que no total do país significou 604,02 milhões de litros de leite a mais.

Os maiores aumentos, em termos absolutos, foram registrados em Santa Catarina (+215,37 milhões de litros), Paraná (+189,36 milhões de litros), Sergipe (+64,31 milhões de litros) e Ceará (+53,56 milhões de litros). Em contrapartida, houve recuo em sete estados, sendo que os mais expressivos foram verificados em São Paulo (-117,70 milhões de litros), Minas Gerais (-37,22 milhões de litros) e Pará (-22,03 milhões de litros).

Apesar da queda de volume, Minas Gerais se manteve na liderança do ranking de aquisição de leite, com 23,8% da captação nacional, seguido por Paraná (14,8%) e Santa Catarina (13,1%).

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As regulamentações de suplementos alimentares no Brasil são estabelecidas pela ANVISA, com as principais normas sendo a RDC 243/2018 e a IN 76/2020, que definem a composição, rotulagem e segurança dos produtos para proteger os consumidores. Conheça todas a seguir.

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