O documento preparado pelos técnicos do Deral relata que o plantio da segunda safra de milho chegou, durante a semana, a 97% da área. Da primeira safra, há registro da colheita de 82% dos 362 mil hectares.

O abacate é cultivado em 15,3 mil hectares do território brasileiro. Entre as frutas, é a 17ª em área e Valor Bruto de Produção (VBP), com R$ 362,2 milhões apurados em 2019 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Em volume de produto colhido, ocupa o 15º lugar, com 242,9 mil toneladas.

O Paraná é o terceiro maior produtor, responsável por 9,7% das colheitas. É antecedido pelo Estado de São Paulo, com 50,6% da produção, e Minas Gerais, com 28,6%. O solo paranaense produz 26,4 mil toneladas de abacate em 1,3 mil hectares, o que representa 1,9% do volume da fruticultura estadual. Em 2019, o VBP somou R$ 4,9 milhões.

 

Nos últimos dez anos, o incremento foi de 19% em área e 34,1% em colheitas. A produção é concentrada na região Norte do Estado, que responde por 75% dos frutos no Paraná. Apucarana é o principal produtor, com 11,4% do volume estadual. O município de Arapongas, contíguo a Apucarana, vem em segundo lugar, com 8% da produção.

No ano passado, o abacate foi a 12ª colocada entre as frutas mais exportadas pelo Brasil. Foram enviadas 7,6 mil toneladas para o Exterior, o que rendeu US$ 13,2 milhões. O País também é importador da fruta. No mesmo ano, foram compradas 326 toneladas, pelas quais pagamos US$ 874 mil. Em âmbito mundial, o México lidera a produção, com 34,6% da oferta de 6,3 milhões de toneladas registrada em 2018.

FEIJÃO E MANDIOCA

O boletim traz a informação de que os produtores de feijão da segunda safra já se preparam para iniciar a colheita. A expectativa é de aumentar em 83% o volume em comparação com o ciclo anterior, alcançando 491,2 mil toneladas.

No caso da mandioca, as condições climáticas ajudaram e a colheita atingiu 15% dos 148 mil hectares plantados, ainda que a prioridade, no momento, esteja na retirada da soja do campo e no plantio do milho. Mas a preocupação dos produtores está no baixo preço pago pela mandioca, resultado, sobretudo, da redução na demanda pela fécula por parte da indústria.

MILHO E SOJA

O documento preparado pelos técnicos do Deral relata que o plantio da segunda safra de milho chegou, durante a semana, a 97% da área. Da primeira safra, há registro da colheita de 82% dos 362 mil hectares. Os preços do cereal se mantêm bons para o produtor, entre R$ 75 e R$ 80 a saca de 60 quilos.

A soja está com 88% da área total de 5,58 milhões de hectares já colhida. Os trabalhos devem se estender até meados do mês, quando será possível saber com precisão o impacto do excesso de chuvas e baixa luminosidade entre dezembro e janeiro, e da ausência de chuvas e da presença do calor em fevereiro.

OUTROS PRODUTOS

O boletim traz, ainda, análise sobre as oscilações dos preços praticados em relação ao trigo. A volatilidade do dólar e a relação estabelecida entre o preço do trigo e do milho são abordadas no documento.

Do tomate, o registro principal é também em relação ao preço, que teve queda de 15% na última semana de março, em comparação com a imediatamente anterior. Isso se deve, sobretudo, à baixa demanda pelo produto e ao pouco giro em vendas.

Na pecuária leiteira, o boletim traz comentário sobre a parceria estabelecida entre a Embrapa e a Nestlé para a produção de leite de baixo carbono. Há previsão de se implantar boas práticas de produção nas fazendas para reduzir emissão de gases. O documento também fala de abate e exportação de frango do Brasil e, particularmente, do Paraná.

Bryce Cunningham, um produtor de leite escocês, proprietário de uma fazenda orgânica em Ayrshire (Escócia), lançou um produto lácteo para agregar valor ao leite de sua fazenda, que é um produto de ótima qualidade, sem aditivos, e é um exemplo de economia circular.

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