A eficiência e a escala produtiva das fazendas da Bacia Oeste da província de Buenos Aires geram ganhos cada vez maiores em relação aos números revelados por outras bacias leiteiras.
A rentabilidade média ponderada de todas as regiões leiteiras – segundo cálculos do Departamento de Economia do Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (INTA) publicados pelo Observatório da Cadeia Láctea Argentina (Ocla) – foi, em janeiro passado, de 3,2%.
Com um custo de produção médio de AR$ 14,5/litro, [R$ 1,03/litro], de leite, as fazendas da Bacia Oeste conseguiram no primeiro mês do ano uma rentabilidade de 7,2%.
Ao analistas dos dados por estratos, o modelo indica que no mês passado as fazendas de grande escala da Bacia Oeste conseguiram rentabilidade de 12,6%, identificadas como as responsáveis por produzir a média diária de 9.131 litros.
Em um segundo escalão ficam as bacias de Abasto Norte e Abasto Sul da Província de Buenos Aires, com rentabilidade média em janeiro passado de 4,9% e 4,8%, respectivamente, enquanto no último lugar figuram as fazendas localizadas ao Sul de Córdoba e na zona de influência de Villa María.
O Boletim do OCLA destaca que “ainda que o tamanho não seja sinônimo de eficiência, as fazendas dos estratos maiores são as que , geralmente, apresentam custos menores, preços melhores e maiores taxas de rentabilidade”.
Entre as principais variáveis que explicam as diferenças entre zonas está a reposição e produtividade do rebanho, relação superfície arrendada/própria e mão de obra.
Em janeiro passado o preço médio ponderado do leite pago ao produtor argentino ao nível nacional foi de AR$ 17,26/litro, [R$ 1,22/litro]. Este valor corresponde a uma composição média de 3,52% de matéria gorda e 3,27% de proteína.
A média no mês passado na província de Buenos Aires foi de AR$ 17,57/litro, enquanto que em Santa Fe foi de AR$ 17,38/litro, em Córdoba de AR$ 16,98/litro, em Entre Ríos de AR$ 17,24/litro e em La Pampa AR$ 16,33/litro.