A produção ainda sofre os efeitos do fenômeno La Niña, com chuvas fortes no sudeste e seca no sul, impactando a qualidade das pastagens e da produção de silagem. Como analisado na previsão do IBGE para o quarto trimestre de 2021, o clima, aliado aos altos custos, trouxe uma queda na produção, limitando a oferta, o que levou a uma disputa mais feroz pelo leite por parte da indústria, um cenário que impulsionou o aumento dos preços.
Além das dificuldades com pastagens e ensilagem, os grãos também são afetados por problemas climáticos, levando a preços mais altos e afetando o poder de compra do produtor.
Em dezembro, foram necessários 41,5 litros de leite para comprar um saco de 60 kg de milho, valores que foram reajustados para 45,5 litros de leite em janeiro (proporção leite/corneto = 1,32). Assim, mesmo com o pequeno aumento do valor por litro pago ao produtor, os custos continuam a comprimir as margens, o que não permite que este aumento se reflita no aumento da rentabilidade.
Segundo o MilkPoint, há uma clara tendência para a redução da disponibilidade de leite no mercado brasileiro, devido à forte redução da produção (devido às questões climáticas mencionadas acima e também devido à baixa rentabilidade do produtor no início do ano) e também ao menor fluxo de exportação. Ao mesmo tempo, as exportações brasileiras cresceram, como resultado de preços internacionais muito altos.
Os derivativos mostraram alguma reação de preço nas vendas da indústria aos canais de varejo e a grande incerteza é como os consumidores reagirão quando esses novos níveis de preços atingirem as prateleiras dos supermercados. Fonte: MilkPoint por Stephanie Alves Gonsales e Valter Galán
Traduzido com DeepL.com