O Brasil é um cliente regular dos produtos lácteos uruguaios e, historicamente, sempre importou mais leite do que exportou.
De acordo com o Observatorio de la Cadena Láctea Argentina (OCLA), quanto mais elevadas forem as importações, maior será a disponibilidade interna de leite, o que pode ter um impacto nos preços dos produtos lácteos no mercado interno.
Da mesma forma, quando ocorre o contrário e as exportações aumentam – indicando oportunidades para o Brasil vender para o exterior – a disponibilidade interna de leite diminui e isso tende a aumentar os preços dos produtos lácteos.
No caso da oferta, a quantidade de leite disponível internamente é determinada pela soma da produção nacional com o resultado da balança comercial, que é definida pelas importações menos as exportações.
De acordo com dados divulgados na última terça-feira (06/06/2023), pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), a balança comercial do leite apresentou um resultado em equivalente leite de cerca de 7 milhões de litros para as exportações e 203 milhões de litros para as importações.
De acordo com a análise da OCLA, desde o segundo semestre do ano passado, os preços dos produtos lácteos internacionais estão competitivos em relação aos preços dos produtos brasileiros, o que gerou um maior volume de importações.
Por outro lado, as exportações, que representam uma pequena parcela da balança comercial, apresentam um volume menor no início do ano, em comparação com o mesmo período do ano passado.
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