O mercado de importação de leite em pó no Mercosul é impulsionado pelo Brasil como o maior importador.

Os preços estão atualmente em USD 4200 por tonelada devido ao aumento das importações nos gigantes asiáticos.
Além de tudo que o leite em pó representa no mercado doméstico, este produto é amplamente comercializado no mercado internacional, devido a sua maior disponibilidade logística. Os principais países exportadores são: Estados Unidos, União Européia, Nova Zelândia, Argentina e Uruguai; os importadores são: Brasil, China, Tigres Asiáticos e países produtores de petróleo, como a Argélia.

Em 2021, o Brasil importou 51.842 toneladas de leite em pó integral e 23.946 toneladas de leite em pó desnatado, ou seja, um total de 75.788 toneladas de leite em pó foram importadas. Os principais países de onde o Brasil importa são os países do Mercosul, como a Argentina e o Uruguai. No mesmo ano, o Brasil exportou um total de 3.926 toneladas de leite em pó.

Portanto, a dinâmica da balança comercial mostra que o país é predominantemente importador quando se trata deste produto lácteo e, conseqüentemente, os valores dos produtos importados são relevantes para a formação de preços em nosso país.

Uma das principais plataformas de leilão de produtos lácteos no mercado internacional é a Global Dairy Trade (GDT). A ferramenta começou a operar em julho de 2008 e agora se tornou o principal indicador das cotações leiteiras no mercado internacional. Os leilões são realizados duas vezes por mês, sempre no início de cada quinzena.

O aumento das importações e/ou a diminuição das exportações aumentam a oferta de leite no mercado interno, o que tende a diminuir os preços cobrados pelo produto. A diminuição das importações e/ou o aumento das exportações, por sua vez, reduz a quantidade de leite disponível no país, o que tende a gerar valores mais altos nas negociações para o produto.

Calendário atual

A primeira metade de 2022 foi intensa no mercado internacional de laticínios. Os preços do leite em pó integral, por exemplo, chegaram a quase US$ 5.000/tonelada em meados de março. Este movimento foi ancorado à demanda chinesa e a partir de abril, com a redução da demanda de importação da Ásia, os preços internacionais começaram a cair, atingindo cerca de USD 4.200/tonelada nesta época.

Em termos de incentivos à importação, então, o início do ano não foi muito atrativo para a compra de produtos lácteos estrangeiros, com a abertura de uma janela para a exportação de leite brasileiro. Entretanto, com a queda dos valores do mercado internacional e o aumento dos preços domésticos no Brasil, este incentivo mudou, e estamos vendo agora um aumento da demanda por produtos importados.

No momento, as importações não têm sido maiores apenas devido à baixa disponibilidade de nossos vizinhos do Mercosul. O que podemos dizer em relação a esta questão é que a disponibilidade da Argentina e do Uruguai deve aumentar a partir de agosto, ampliando o espaço para as vendas ao Brasil.

Traduzido com – www.DeepL.com

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