Segundo a Federação da Agricultura e Pecuária do Espírito Santo (Faes), diversos fatores influenciam e são fundamentais para a produção de leite. E a produção capixaba está diante de um impasse.
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Leite. Crédito: Pixabay

Na última semana, durante explicação do tema orçamento doméstico e economia, um ouvinte nos encaminhou uma mensagem perguntando sobre o porquê da variação no preço do leite, indo do campo às prateleiras. “Sou produtor de leite [em Nova Venécia] e a cooperativa me pagou, dia 20 de junho, o valor de R$ 2,08 o litro, não justifica esse preço nas prateleiras”. Segundo a Federação da Agricultura e Pecuária do Espírito Santo (Faes), “diversos fatores influenciam e são fundamentais para a produção de leite. E a produção capixaba está diante de um impasse”.

“Se por um lado nós temos tecnologia de ponta e disponibilidade no Espírito Santo de produção de matrizes de alta qualidade, transferência de embrião e sêmen sexado na inseminação, esses animais precisam de comer ração concentrada para produzir conforme a sua aptidão e capacidade. Entretanto, os custos dos insumos, notadamente da soja e do milho, não compatibilizam o custo de produção. Portanto, a produção desses animais será perdida no momento”.

Ainda, segundo a Federação, “com isso, entendemos que haverá um retrocesso, pois só será viável tirar leite com quem dispõe de áreas aptas e de várzea. Atualmente, a produção tem apenas 30% do leite necessário para viabilizar as indústrias e cooperativas de laticínios. Com o negócio pouco rentável, já que o valor ofertado nos supermercados não chega perto do preço do litro de leite pago ao produtor, a tendência é que a produção reduza ainda mais”. Ouça a conversa completa!

A a2 Milk Company (a2MC) anunciou que a obtenção de mais registros de rótulos na China e o desenvolvimento de sua própria capacidade de fabricação

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