Apesar do registro negativo, Minas permanece na liderança do ranking com 24,5% de participação no cenário nacional, seguido pelo Paraná (14,3%) e Rio Grande do Sul (13,3%) em recolha de leite.
Eventos dlimáticos e alto custo de produção são alguns dos fatores que implicaram numa menor coleta de leite em 2022
Eventos dlimáticos e alto custo de produção são alguns dos fatores que implicaram numa menor coleta de leite em 2022.
Pecuaristas captaram no país, em 2022, 23,85 bilhões de litros de leite, o que representa uma queda de 5% na comparação com o volume captado em 2021.

Essa é a segunda queda consecutiva após o recorde observado em 2020. Os dados são da Estatística da Produção Pecuária divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), essa semana.

Bernardo Viscardi, analista responsável pela pesquisa, explicou que o desempenho pode ser explicado pelo fenômeno La Niña, que provocou seca no sul do Brasil e prejudicou as pastagens, resultando na diminuição da produção de leite.

“Os altos custos de produção, que influenciam o preço do leite, envolvendo ração, energia e combustível, associados à baixa demanda do mercado interno, foram outros fatores importantes”, acrescentou.

O engenheiro agrônomo e consultor master do Sistema Faemg/Senar, Walter Ribeiro, explicou que, além dos fatores citados acima, o preço da arroba do boi subiu no ano passado, o que estimula o abate das vacas, impactando na produção de leite.

De fato, segundo o analista do IBGE, confirma que houve  aumento de 19,1% no abate de fêmeas. “São os ciclos da pecuária. Depois de um período de retenção das vacas para procriação, seguido pela entrada dos bezerros no mercado e sua consequente desvalorização pelo aumento da oferta, as fêmeas começam a ser destinadas ao abate”, explicou. “São movimentos normais de mercado”, reiterou Ribeiro.

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