Dentro de um mês, Alagoas passará a contar com a indústria de laticínios Natville em seu território. A inauguração da fábrica sergipana em União dos Palmares marca também o fortalecimento da Bacia Leiteira na região. O tema foi discutido em reunião ontem (03) com o secretário do Desenvolvimento Econômico e Turismo, Rafael Brito, a diretoria geral da Natville e Sebrae Alagoas.

Dentro de um mês, Alagoas passará a contar com a indústria de laticínios Natville em seu território. A inauguração da fábrica sergipana em União dos Palmares marca também o fortalecimento da Bacia Leiteira na região. O tema foi discutido em reunião ontem (03) com o secretário do Desenvolvimento Econômico e Turismo, Rafael Brito, a diretoria geral da Natville e Sebrae Alagoas.

A empresa, que hoje produz cerca de 200 mil litros de leite diariamente, busca investir em novas tecnologias e processos de produção para, constantemente, melhorar seus produtos. A ideia é que, com a fábrica na Zona da Mata alagoana, o fornecimento de leite seja feito diretamente pelos pequenos produtores locais e para isso um novo programa, que une iniciativas públicas e privadas, está em fase de articulação.

“A chegada da Natville é fundamental para que, de uma forma muito rápida e coesa, possamos dar uma solução para a bacia de leite do nosso estado. Passamos agora a ter uma indústria que garante a compra efetiva do leite a um preço justo e de qualidade, além de gerar mais de 150 empregos diretos. O que a gente precisa agora é unir esforços com todas essas instituições reunidas aqui na manhã de hoje para que a região da Zona da Mata volte a ser uma produtora de leite relevante em Alagoas”, explica o secretário Rafael Brito.

O diretor-geral da Natville, Flávio Dantas, defende que essa iniciativa beneficia não só a fábrica, mas também impulsiona o crescimento dos produtores locais.

“Nós já compramos leite no Sertão alagoano e a ideia é que possamos captar de todo o estado. Nossa maneira de trabalhar é ir sentindo o mercado para que a atividade ande para frente. Dessa forma, a gente consegue ter o contato direto com os produtores, praticar um preço mais justo e ainda ter uma relação melhor, conseguir desenvolver não só a gente, mas também o produtor. Temos muita vontade de fazer tudo acontecer, crescer juntos! Não vai ser diferente do que aconteceu em Nossa Senhora da Glória [cidade da sede, em Sergipe] e a grande influência foi da produção do leite”, pontua Dantas.

Durante o encontro, foram debatidas soluções que pudessem levar a criação de um programa para auxiliar e impulsionar o pequeno produtor local, propiciando a eles desde assistência técnica até equipamentos necessários para entrega qualificada do produto.

Estiveram presentes, ainda, a Associação dos Criadores de Alagoas (ACA) e Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas (Faeal)

“A união de esforços entre as iniciativas público e privada é de suma importância para o nosso crescimento. Nos reunimos para montar um programa de apoio que viabilize da melhor forma possível esses pequenos produtores, dando a eles uma alternativa de desenvolvimento, de geração de emprego e de renda. Sabemos produzir, mas precisávamos da garantia de compra do produto, o que agora temos”, afirma Domício Silva, presidente da Associação dos Criadores de Alagoas.

Foram importados 209,5 milhões de litros em equivalente leite em novembro. As aquisições de leites em pó, que representam 67,3% do total, subiram 1,39%, chegando a quase 141 milhões de litros.

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