O estado mineiro ainda responde por 45% da fabricação de queijos industriais e artesanais do País.
No 3º Mundial de Queijo em Abril/2024-SP, evento internacional, o Brasil foi destaque ao produzir 11 dos 15 melhores queijos do mundo.
No 3º Mundial de Queijo em Abril/2024-SP, evento internacional, o Brasil foi destaque ao produzir 11 dos 15 melhores queijos do mundo.
A produção de leite e a fabricação de queijos datam de séculos desde os tempos do Império à República no Brasil, sendo que Minas Gerais lidera a oferta de leite e derivados e abriga o maior rebanho de vacas leiteiras com 3,1 milhões de cabeças.

São 326 mil criadores de bovinos em 301 mil propriedades rurais, das quais 216 mil são produtoras de leite. MG ainda responde por 45% da fabricação de queijos industriais e artesanais do País, e ocupando 1,2 milhão de pessoas no campo na pecuária/leite.

Em 2022, as cinco regiões maiores produtoras de leite foram: Sul de Minas, com 1,64 bilhão de litros; Alto Paranaíba, 1,59 bilhão; Central, 1,38 bilhão; Centro-Oeste, 1,08 bilhão; e Zona da Mata, com 819,6 milhões ou 69,1% do total de 9,4 bilhões de litros; as regiões Centro-Oeste, Sul e Zona da Mata = 60% da oferta.

As três primeiras médias em MG; Alto Paranaíba, com 4,49 mil litros/vaca/ano; Sul de Minas, 3,62 mil; e Centro-Oeste, 3,5 mil litros.

O rebanho bovino mineiro total é composto por 23 milhões de cabeças; em 2022, o VBP do leite foi de R$ 22,9 bilhões e a produtividade média do rebanho leiteiro no País foi de 2,79 mil litros vaca/ano, contra 2,98 mil em MG, e 9,5 a 10,5 mil litros nos EUA (IBGE/Usda/Seapa).

Em 1888, o médico e criador Dr. Carlos Pereira de Sá Fortes estabelece a primeira indústria de laticínios no Brasil, com tecnologia holandesa, em Mantiqueira na região de Barbacena.

Em 1935, o governador Israel Pinheiro criava o Instituto “Cândido Tostes,” hoje Epamig/ILCT, que é um “Centro de Excelência” no ensino, pesquisa e derivados do leite.

E mais, somam esforços na pecuária leiteira o IMA + Emater-MG + Epamig + Embrapa Gado de Leite + UFMG + Ufla + UFViçosa + ABCZ + Faemg + Sebrae + Fapemig. Ciência & Tecnologia.

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O rebanho de vacas poderá gerar 1,5 milhão de bezerras anuais em Minas Gerais. As regiões produtoras e certificadas do “Queijo Minas Artesanal (QMA) são; Serro, Canastra, Cerrado, Araxá, Triângulo Mineiro, Ibitipoca, Campos das Vertentes, Serra do Salitre, Diamantina, Entre Serras da Piedade ao Caraça, Jequitinhonha, Mantiqueira, Serra Geral, Alagoa e Suaçuí!

O Cerrado mineiro é o maior produtor de Queijo Minas Artesanal do Estado e agregando 19 municípios e produz 9,5 mil toneladas de QMA (Emater-MG). Os prêmios se multiplicam nos eventos nacionais e internacionais!

Movimentam os produtores (QMA) R$ 6 bilhões anuais, sendo que em 2021 existiam 32.479 mil agroindústrias familiares em MG, das quais 3.103 dedicadas à oferta de 21,8 mil toneladas de QMA (65%), e regidas através de normas técnicas e políticas públicas (Emater-MG).

No 3º Mundial de Queijo em Abril/2024-SP, evento internacional, o Brasil foi destaque ao produzir 11 dos 15 melhores queijos do mundo. A premiação máxima, super ouro, foi para o queijo “Troço Bom Roceria”, de Chiador, Zona da Mata mineira. Em 2019 (França), o nosso QMA (MG) recebeu 50 medalhas conferidas de bronze, ouro e super ouro, evento com 15 países e 952 expositores.

 

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Nesta segunda parte da entrevista, Damián e Cristina da NZX falaram sobre o Global Dairy Seminar, um evento importante que ocorrerá em alguns dias em Cingapura, e sobre os novos mercados que impulsionarão a demanda por produtos lácteos nos próximos anos.

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