Reconhecido mundialmente pela excelência em genética bovina para a produção de leite em regiões tropicais, o Brasil tem atraído a atenção de produtores colombianos.
Um grupo de 40 membros da Colanta, a maior cooperativa de leite da Colômbia, visitou a ABS, a maior central de biotecnologia do mundo, localizada em Uberaba (MG). A cooperativa capta diariamente 2.300.000 litros de leite de 7.800 fazendas.
Leia também: Colômbia pode deixar de vender leite produzido internamente
Oscar Martínez, diretor da Colanta, enfatizou a importância do conhecimento direto sobre a genética utilizada nas fazendas. “É essencial que nossos produtores compreendam que a genética oferecida pela cooperativa é constantemente aprimorada e selecionada de acordo com as necessidades de cada um, além das demandas da indústria, que busca qualidade e produtividade.
O Brasil é um exemplo a ser seguido, e temos muito a aprender”, destacou Martínez, que liderou a visita técnica.
Organizada pela AgroTrip, especializada em viagens técnicas para o agronegócio, a excursão teve como foco a pecuária brasileira, especialmente as raças Gir Leiteiro e Girolando.
EDAIRY MARKET | O Marketplace que Revolucionou o Comércio Lácteo
“A visita à ABS era fundamental para que os produtores conhecessem de perto a genética que já utilizam, além de aprender sobre os animais mais adequados para cada região do Brasil”, explicou Bruno Assunção, da AgroTrip. O grupo também visitou fazendas leiteiras renomadas, como Boa Fé, Santa Luzia e São José do Can Can.
Recebidos por Paula Waeny, coordenadora de Comércio Exterior da ABS, os colombianos conheceram os laboratórios de produção de sêmen sexado Sexcel e de embriões. Durante o tour, tiveram a oportunidade de acompanhar uma apresentação de touros leiteiros de destaque da bateria da empresa.
“Conversamos para entender suas necessidades e objetivos, proporcionando uma verdadeira imersão nas melhores práticas que temos a oferecer. A ABS possui a melhor genética leiteira do Brasil, e o grupo ficou encantado e muito interessado em tudo o que viu”, afirmou Paula Waeny.
María Luisa Botero, uma das produtoras colombianas, expressou sua satisfação com a experiência: “O Brasil apresenta genética de ponta das raças Gir Leiteiro e Girolando, o que é extremamente benéfico para nós, possibilitando alta produção de leite em trópicos médios e baixos.
Observamos que é viável produzir embriões em vacas leiteiras mantendo bons parâmetros reprodutivos. Somos muito gratos por esta oportunidade”, concluiu.