foi divulgadopelo Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite do Estado do Rio Grande do Sul (Conseleite)
Segundo o coordenador do Conseleite, Eugênio Zanetti, a projeção reflete o momento de entressafra do leite no Sul do Brasil e a elevação de custos de produção no campo e na indústria, principalmente em função do reajuste de itens como o óleo diesel, o frete, as embalagens, e do próprio milho utilizado na ração do gado. “Os preços tiveram uma reposição necessária para garantir a rentabilidade da atividade leiteira”, ponderou.
O momento, alertou ele, é de estreitar o diálogo com o governo para tentar encontrar um ponto de equilíbrio. Nos últimos meses, o setor lácteo vem enfrentando perda de competitividade com o impacto tributário do novo Fator de Ajuste de Fruição (FAF), já que Santa Catarina e Paraná não têm esse aumento de carga tributária e ainda possuem fábricas de embalagens acartonadas e embalagens secundárias mais desenvolvidas que o Rio Grande do Sul. Essa perda de competitividade, aliada ao alto custo de produção, tem contribuído para a diminuição do número de produtores e do volume de leite ofertado no campo