País é o segundo maior consumidor de leite em pó no mundo favorecendo investimentos em tecnologia e novos produtos.
Leite em pó representa cerca de 20% do total de leite produzido no Brasil - Foto: Envato

O leite é um dos alimentos mais completos e versáteis do mundo, podendo ser consumido de diversas formas e em praticamente todas as refeições do dia. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a produção mundial de leite cresceu 1,5% em 2020, comparada ao ano anterior. O leite em pó representa cerca de 20% do total de leite produzido no Brasil. De acordo com  dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE, o derivado também apresentou crescimento de consumo domiciliar no Brasil – que é o segundo maior consumidor do produto no mundo, atrás apenas da Nova Zelândia. Por aqui, o aumento do consumo do leite em pó foi ainda mais expressivo: em média, 34% entre 2002-2003 e 2017-2018.

Uma característica importante para justificar esse aumento do consumo é o fato de poder ser conservado em temperatura ambiente, sem necessidade de refrigeração. Além de ser utilizado em produtos como bebidas lácteas, o leite em pó também faz parte da composição de biscoitos, chocolates, sorvetes, embutidos, pratos prontos e outros compostos lácteos.

A Unium, marca das indústrias das cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal, investiu em novas tecnologias para desenvolvimento do produto, visando esse aumento da demanda, e acaba de lançar o Leite em Pó Integral Colônia Holandesa e o Leite em Pó Integral Instantâneo Naturalle, que são comercializados em embalagens de 400 gramas.

“O leite em pó traz mais praticidade e facilidade de logística e comercialização, pois, além de ter maior tempo de vida útil. Os investimentos feitos na industrialização do leite têm se provado uma estratégia acertada, que geram mais valor agregado aos cooperados, possibilitando que continuem ampliando sua rentabilidade”, complementa o Superintendente de Operações Lácteas Cooperativa Castrolanda e da Unium, Edmilton Lemos.

A distribuidora Gefrescos quer que a Danone seja condenada em tribunal a pagar cerca de 5 milhões e 500 mil euros. A Danone recusa ter feito imposição e fixação de preços.

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