Em ação conjunta entre Procon Estadual, Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes contra Relação de Consumo (Decon) e a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro)

A fiscalização foi realizada pelo Procon Estadual, Decon e Iagro

Em ação conjunta entre Procon Estadual, Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes contra Relação de Consumo (Decon) e a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) em uma loja de conveniência da Avenida Calógeras, centro de Campo Grande, foram detectadas várias irregularidades, com prejuízo para o consumidor.

Entre os produtos expostos à venda na referida conveniência, havia mercadorias consideradas impróprias para o consumo por não apresentaram selo com a devida especificação de inspeção Serviço de Inspeção Municipal, Estadual ou Federal e sem o selo com arte padronizada do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que identifica produtos elaborados artesanalmente, além de produtos armazenados fora da temperatura correta, com embalagens violados ou amassados, sem prazo de validade ou já vencidos.

O selo de inspeção municipal, estadual ou federal limita a esfera de comercialização do produto ao Município, Estado ou País. Nessa inspeção e liberação dos produtos de origem animal, a mercadoria deve passar pelo crivo de um profissional com formação em medicina veterinária e receber o carimbo ou etiqueta de um dos selos no produto. Tecnicamente, o selo indica que o produto foi devidamente inspecionado e registrado e, para o consumidor, serve como referência visual rápida de que o produto é de procedência segura.

Durante a diligência foram encontrados 243 quilos de queijo artesanal entre peças e fatiados, 25 quilos de queijo Minas 20 quilos e meio de queijo fresco e nove quilos de requeijão que não apresentaram selo com especificação de inspeção. Havia, também, produtos como saquinhos de leite pasteurizado integral, homogeneizado e semidesnatado “light”, totalizando 36 litros, que estavam armazenados fora de temperatura recomendada, que deve ser de até 07° C positivo. Porém, aferida a temperatura nas gôndolas onde estavam, encontrou-se uma variação entre 8,9° C e 13,4°C positivo.

Produtos violados, como pacotes de frango em pedaços (dorso com pescoço, peito de frango, pacote de coxinhas das asas e filé de peite de frango), bandejas de calabresa pacote de sal marinho e de pacotes de pé de moça, “fondant” de leite com chocolate e uma peça de alface, com aparência deteriorada. Além disso, foram encontrados produtos com embalagens amassadas, tais como latas de refrigerante de cola, guaraná, fruta, e de água tônica de quinino, que também foram recolhidos para o devido descarte.

Com o prazo de validade expirado, a fiscalização encontrou pacote de pão árabe lanche artesanal, bolos de chocolate, pacotes de pão integral e potes de nata e de manteiga com sal. Sem especificação do prazo de validade, havia bandeja de queijo prato, potes de nata, peça de queijo fresco, pacote de peito de frango e de calabresa fatiado, peça de bacon, pacote de massa fresca para pastel, pão caseiro e biscoito/bolacha sem qualquer informação.

Por se tratar de produtos de origem animal, a maioria dos itens sem condições de consumo foram recolhidos pela Iagro para o descarte adequado, ficando responsável pela destruição do material apreendido, o fiscal estadual agropecuário participante da ação que foi acompanhada por integrantes da Decon.

 

Bryce Cunningham, um produtor de leite escocês, proprietário de uma fazenda orgânica em Ayrshire (Escócia), lançou um produto lácteo para agregar valor ao leite de sua fazenda, que é um produto de ótima qualidade, sem aditivos, e é um exemplo de economia circular.

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