É a primeira vez na história que uma carga de leite brasileiro é exportado para a China. Cooperativa gaúcha é a responsável pelo feito.
Fuente: Pixabay

Pela primeira vez na história, foi embarcada uma carga de leite brasileiro para a China, de acordo com o presidente da Central Cooperativa Gaúcha Ltda. (CCGL), Caio Vianna. O volume foi relativamente pequeno, um palete levado por via aérea, mas que vai servir como amostra para que a importadora asiática apresente o produto do Brasil aos chineses.

Vianna explica que foram embarcados leites em pó integral, desnatado, semidesnatado e integral zero lactose. “Foi um pequeno volume, mas os trâmites necessários para conseguir ingressar com o produto na China serviram como expertise para nós”, disse.

Apesar disso, ele conta que algumas questões ainda precisam ser afinadas, principalmente tarifárias junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), e Ministério de Relações Exteriores. “Hoje o Brasil tem uma taxação de 10% sobre o leite exportado para a China, enquanto a Nova Zelândia, por exemplo, de onde a China importa 50% do leite, tem uma tarifa média de 4%. Precisamos que o Governo Federal trabalhe em um acordo bilateral para que tenhamos tarifas melhores e um produto competitivo com boa rentabilidade para a indústria e produtores”, afirmou.

Há outras questões burocráticas que também precisam ser aprimoradas, segundo Vianna, e que devem facilitar embarques de volumes maiores. “Temos uma negociação de dois contêineres de leite em pó para a China, mas é preciso avançar nestas questões para que o mercado de exportação de leite brasileiro prospere”, pontuou.

Bryce Cunningham, um produtor de leite escocês, proprietário de uma fazenda orgânica em Ayrshire (Escócia), lançou um produto lácteo para agregar valor ao leite de sua fazenda, que é um produto de ótima qualidade, sem aditivos, e é um exemplo de economia circular.

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