Diante do cenário de incertezas por conta da pandemia do coronavírus, muitos agentes de redes atacadistas de São Paulo elevaram pontualmente o ritmo de compras de leite longa vida (UHT) em março.
Diante do cenário de incertezas por conta da pandemia do coronavírus, muitos agentes de redes atacadistas de São Paulo elevaram pontualmente o ritmo de compras de leite longa vida (UHT) em março. Com isso, o valor médio do derivado lácteo foi de R$ 2,6584/litro no mês, forte alta de 11,3% sobre o de fevereiro, em termos reais (considerando-se o IPCA de março/20). O aumento nos preços do UHT foi verificado a partir da segunda quinzena do mês, período em que a alta chegou a 22,7%, considerando-se os valores diários.

Segundo colaboradores do Cepea, o aumento repentino da demanda esteve atrelado às recomendações de isolamento por conta do coronavírus, que levaram consumidores a realizar estoques. Os laticínios, por sua vez, atenderam à aquecida demanda no mês e, consequentemente, acabaram registrando redução abrupta no volume em estoques. Agentes consultados pelo Cepea, inclusive, relataram que precisaram suspender as negociações, devido à falta do produto.

Esse choque de demanda não foi registrado no caso do queijo muçarela. O escoamento da produção de refrigerados foi dificultado por conta da paralisação dos serviços de alimentação. Segundo agentes consultados pelo Cepea, diversos pedidos foram cancelados ou realocados e houve necessidade de se realizar promoções para assegurar a liquidez do derivado. Ainda assim, a média mensal foi de R$ 19,1247/kg, valor 0,99% acima do registrado em fevereiro (em termos reais).

ABRIL

As negociações dos derivados durante a primeira quinzena de abril foram dificultadas pela diminuição do consumo e mostraram tendência de queda. De 1º a 15 de abril, o UHT e a muçarela registraram respectivas desvalorizações de 4% e de 4,2%. A média do preço do UHT neste período foi de R$ 3,01/litro e a da muçarela, de R$ 18,30/kg. Esta pesquisa é realizada diariamente com o apoio financeiro da OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras).

Companhia do interior de São Paulo deve faturar mais de R$ 1 bilhão e descarta boatos de venda; mirando um eventual IPO, o plano é crescer com M&As, com dois negócios já no gatilho.

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