É em um ambiente com sombra e muito verde que o rebanho de búfalos é criado na propriedade de Adriano Nunes de Almeida, em Sarapuí (SP).

É em um ambiente com sombra e muito verde que o rebanho de búfalos é criado na propriedade de Adriano Nunes de Almeida, em Sarapuí (SP).

O rebanho dele conta com a certificação de produção de leite orgânico. A aposta nesse mercado começou em 2017 a partir de um projeto apresentado por um laticínio.

Adriano diz que precisou mudar muita coisa no sistema de produção, incluindo pastagem e o tratamento com homeopatia, para se adequar à linha orgânica. As adaptações levaram 2 anos até serem concluídas.

Os animais receberam brincos de identificação e o manejo do gado precisou ser reformulado.

Criadores de búfalas ganham certificação de produção de leite orgânico

Criadores de búfalas ganham certificação de produção de leite orgânico

Apenas 3 municípios possuem a certificação no Brasil. Sarapuí é o segundo no Estado de São Paulo a vender leite de búfala orgânico. Na fazenda de Adriano, são 120 cabeças, sendo metade de fêmeas. Ao todo, 25 estão em lactação e produzem por dia 250 litros de leite. Dependendo da época, a produção pode chegar até a 500 litros.

Em média, cada litro é vendido a R$ 3,30, o que significa R$ 1,10 a mais do que o leite comum de búfala. Por enquanto, tudo é entregue na um laticínio que trabalha com orgânicos no Rio de Janeiro.

A criação de bubalinos na fazenda de Bárbara Possane Cardoso começou há 3 anos. O rebanho é formado por 18 cabeças. O trabalho começa cedinho para ordenhar manualmente os 6 animais que estão em lactação.

O leite vai direto para a cooperativa de Sarapuí, que faz a venda para os laticínios. Ela consegue vender o litro do leite a R$ 2,20 e comenta que, quando trabalhava com vacas, chegava a receber no máximo a R$ 1,10.

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Atualmente, os Estados Unidos estão atrás da Nova Zelândia e da União Europeia nas exportações de laticínios. Entretanto, Krysta Harden, presidente e CEO do U.S. Dairy Export Council, prevê que isso pode mudar.

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