Em função da pandemia de Covid-19 que alavancou a busca por produtos desinfetantes, o grupo de qualidade do leite apresentou alta de 6,33% em 2020.
“Com a pandemia, o custo com produtos desinfetantes também aumentou muito, principalmente, nos primeiros meses do ano, quando a demanda cresceu mais que a oferta”, disse Manuela.
Também apresentaram elevação o sal mineral, 5,76%, mão de obra (4,69%), energia e combustível (4,54%) e sanidade, 3,76%. Somente o grupo reprodução apresentou deflação, de 1,28%.
Futuro – Para 2021, mesmo com a previsão de uma safra recorde de grãos, o que poderia aumentar a oferta dos produtos e reduzir o custo com os alimentos concentrados, a tendência ainda é de preços firmes e custos nos mesmos patamares dos vistos em 2020. Por isso, é importante que o produtor tenha uma boa gestão.
“Apesar dos custos do leite terem subido 24,63% em 2020, os preços pagos pelo litro de leite aumentaram 56,7%, o que ainda garantiu uma margem ao produtor. Para este ano, a tendência, a princípio, é de sustentação dos custos nos patamares de 2020. Porém, já houve redução do preço do leite. Como o produtor não consegue interferir na cotação do produto, é importante ter uma gestão eficiente dos insumos e ser eficiente, reduzindo os desperdícios”, disse Manuela.