Na sequência, os médicos veterinários Luciano Redü e Tais de Souza, dialogaram com os produtores associados. Em conjunto com os associados, foram elencados problemas como estresse térmico, quando o rebanho sofre com o calor intenso, principalmente no verão. “É fundamental entendermos as principais demandas para encontrarmos as soluções. Além disso, iremos formatar um cronograma conforme a realidade nas propriedades”, reafirmou Redü.
Para explorar as demandas e ouvir o grupo de produtores, Luciano apresentou dados dos três últimos anos dos associados que integram o Vale dos Lácteos. “Observamos que tanto a quantidade como a qualidade de leite aumento e, junto, vimos investimentos importantes no campo, como a instalação de sistemas de resfriamento para o rebanho confinado”, afirma Redü, ao explicar que o estresse calórico de uma vaca aumenta a CSS e diminui a taxa de concepção, afetando a produção e provocando prejuízos econômicos.
Mastite
A veterinária Tais de Souza reconheceu os desafios da bovinocultura leiteira. “Sabemos que cada propriedade possui realidades diferentes e, por isso, podem contar conosco para juntos pensarmos nas soluções frente às adversidades”, relata Tais.
Ela também apresentou outro problema que pode acometer o rebanho. “Um problema sério na produção de leite é a incidência de mastites no rebanho. A enfermidade se caracteriza como uma inflamação no úbere do animal, classificada como mastite clínica e subclínica, podendo manifestar sinais clínicos evidentes ou apenas aumento de CCS”, explica a médica veterinária.