Além disso, os programas de parceria integrada, que contemplam os quatros condomínios de produção de leite, receberam o reconhecimento em realizarem o controle genético oficial da raça holandesa de 2022.
A distinção foi entregue pela Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando) ainda no final do ano passado, durante evento de confraternização no Parque Estadual de Exposições Assis Brasil em Esteio.
Além disso, os programas de parceria integrada, que contemplam os quatros condomínios de produção de leite, receberam o reconhecimento em realizarem o controle genético oficial da raça holandesa de 2022.
A distinção foi entregue pela Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando) ainda no final do ano passado, durante evento de confraternização no Parque Estadual de Exposições Assis Brasil em Esteio.
Ao todo, destacaram-se 21 associados que integram o programa Vale dos Lácteos da Dália. “Ficamos muito felizes com a premiação. Isso demonstra que estamos alcançando resultados relevantes, pois é o segundo ano consecutivo que a cooperativa recebe o prêmio da Gadolando”, ressalta o zootecnista e supervisor do setor Gado Leiteiro, Yago Machado da Rosa.
Importância do Programa Vale dos Lácteos
Todos os associados que integram o programa Vale dos Lácteos já receberam essa premiação nos dois últimos anos. “Tivemos produtores que se destacaram em 2021 e outros em 2022, com alguns deles que ganharam o prêmio em ambos os anos”, comenta.
Uma das exigências para participação no programa Vale dos Lácteos é a realização dos serviços oficiais. “Para conquistar essa condecoração são exigidos registros genealógicos, controle leiteiro e classificação morfológica do rebanho, serviços oficiais e avaliações genéticas que são realizados pela Embrapa.
Com isso o nosso produtor se beneficia do programa de melhoramento genético da raça holandesa”, explica.
Além disso, é necessário que o produtor possua animais destaques na morfologia ou na produção. “Esse controle nos permite reconhecer os índices zootécnicos dos animas, como percentual de gordura, proteínas, Contagem Células Somáticas (CCS) entre outros, que são dados considerados na premiação dos produtores do estado do RS”, pontua.
Por meio dessas informações, os produtores fazem o melhoramento genético do rebanho, controlando a qualidade do leite e ampliando o volume de produção.
Controle seguro
“Constatamos que esses dados permitem controle genético seguro para nossos associados que têm rebanho reconhecido como puro de origem e, ainda, possibilita que os produtores comercializem seus animais com valor agregado”, detalha.
Outro aspecto importante, segundo o zootecnista, é a análise individual de cada animal do rebanho. “Com a avaliação morfológica por animal, observamos características relacionadas à longevidade e aos fatores que devem ser levados em consideração, a fim de corrigir as características relacionadas ao melhoramento genético nas próximas gerações”.
O Vale dos Lácteos permite um detalhamento em relação ao controle leiteiro oficial, onde são coletadas informações dos índices zootécnicos. “Esse controle é a principal ferramenta de uma propriedade, pois analisamos o que cada vaca está nos entregando e, então, priorizamos os melhores animais fazendo uma seleção para descartamos os que são menos eficientes”, finaliza.
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