Segundo o Cepea, a desaceleração da demanda refletiu em um aumento dos estoques e na queda nos preços a partir da segunda quinzena de dezembro

Segundo o Cepea, a desaceleração da demanda refletiu em um aumento dos estoques e na queda nos preços a partir da segunda quinzena de dezembro

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As negociações dos derivados lácteos encerraram 2020 enfraquecidas. Segundo a pesquisa diária do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP), realizada com o apoio financeiro da OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras), os preços de derivados lácteos comercializados entre indústrias e atacado do estado de São Paulo iniciaram o mês de dezembro de 2020 em alta, mas houve desaceleração da demanda por lácteos, refletindo em aumento dos estoques e em consequente queda nos preços a partir da segunda quinzena daquele mês.

Apesar das consecutivas baixas, o valor do leite UHT negociado entre indústrias e o atacado do Estado de São Paulo registrou média de R$ 3,23 por litro em dezembro, elevação de 2,26% frente ao mês anterior, em termos reais (as médias foram deflacionadas pelo IPCA de dezembro de 2020).

No caso da muçarela, a média mensal foi de R$ 25,99/kg, diminuição de apenas 0,1% frente a novembro de 2020. A desvalorização mais intensa foi verificada para o leite em pó (400g), de 4,3%, com a média de dezembro/20 a R$ 22,79/kg.

Mesmo com a tendência de queda no final de 2020, os preços dos derivados lácteos ainda estiveram em patamares elevados quando comparados aos de 2019. De um ano para o outro, houve aumento real de 28,15%, 36,47% e 34,57% nos preços do leite longa vida, queijo muçarela e leite em pó (400g), respectivamente.

Janeiro

Com consumo ainda enfraquecido, as cotações dos derivados na primeira quinzena de janeiro de 2021 seguiram pressionadas. No mercado de queijo muçarela, a média parcial do mês (até 15) foi de R$24,34/kg, recuo de 6,36% frente a dezembro de 2020. Para o leite longa vida, a média no mesmo período foi de R$ 3,04/litro, 6,01% menor que o mês anterior. O leite em pó (400g), por sua vez, teve negociações mais atrativas e conseguiu se valorizar 2% frente a dezembro/20, com a média da parcial de janeiro a R$ 23,26/kg

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A relação entre segurança alimentar e negócios tem ganhado força, já que um descompasso do lado da oferta afeta negativamente a demanda.

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