Somada a essa questão, enfrentamos também o desafio de tornar o agro 4.0. Ou seja, analisar minuciosamente a cadeia produtiva do leite a fim de mapear os processos, identificar os gargalos e aplicar as tecnologias necessárias para a automação em todos os elos da cadeia. Estamos diante da mola propulsora do processo de Transformação Digital do Agronegócio em todos os âmbitos, desde o campo (fazenda), passando pela logística, indústria, processo de produção industrial, distribuição até chegar no varejo.
Citando o ditado popular do meio rural “o que engorda o gado é o olho do dono”, essa premissa não mudará, continuará viva nos produtores rurais. Porém, com o advento das tecnologias e em frente aos novos desafios, este olhar do dono precisa se tornar digital. Em outras palavras – mais urbanas – o “olhar do dono” se fará presente por meio de processos automatizados nas fazendas, como a irrigação, o consumo de energia elétrica, o monitoramento microclimático, o controle zootécnico, os sistemas automatizados de ordenha, o sensoriamento dos animais e ativos, entre outros.
Uma vez que o fator determinante do sucesso atualmente é a batalha pelos preços na prateleira dos supermercados, surge a indagação: em qual momento eu posso atenuar custos para majorar os lucros? A resposta são os investimentos em tecnologia com o objetivo de alcançar uma gestão efetiva a partir dos dados coletados de forma automatizada, que se tornará uma condição indispensável até mesmo em razão da necessidade de cumprir as normas de segurança alimentar e melhorar as métricas da produção.
Para isso, faz-se necessário a escolha de um parceiro com domínio tecnológico e conhecimento mercadológico sobre o ‘negócio do leite’. Isso forma o alicerce, entre pessoas, processos e tecnologias, necessário para suportar a jornada da Transformação Digital, na qual os processos são repensados a partir da ótica dos dados e, assim, soluções assertivas sugeridas para apoiar os processos em toda a cadeia produtiva, de ponta a ponta. A ideia é que as informações direcionem como simplificar, automatizar e controlar as operações com maior assertividade nos custos e na garantia de qualidade por meio da implementação de tecnologias como Analytics, Inteligência Artificial, Machine Learning, IoT, Chatbot, entre outros.
O Brasil é um gigante do agronegócio sob o ponto de vista mundial e essa posição pode ser ampliada se repensarmos as tomadas de decisões e baseá-las em dados, não em achismos, ou seja, adotar uma cultura data-driven. O resultado? Uma nova forma de pensar com uma ótica digital, rumo a uma nova Era para a pecuária, a logística e a indústria do leite 4.0.