Consultores do Sebrae dão dicas sobre alimentação animal e manejo do solo.
Com as margens de lucro cada vez mais apertadas para o produtor de leite, a boa gestão dos custos é um fator determinante para melhorar o ganho. Um dos exemplos é a atenção com a dieta dos animais.
“A alimentação é o maior custo da propriedade”, aponta Aldo Rezende consultor do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em palestra na Caravana Família Nação Agro em General Salgado (SP), nesta terça-feira, 01.
De acordo com o especialista, em uma apresentação transmitida de forma online, a nutrição animal é um assunto que tem muitas variáveis, mas que, se entendido corretamente, pode equilibrar os gastos do produtor e melhores níveis de desempenho dos animais.
Rezende alertou sobre um erro comum dos pecuaristas. “Seja porque o preço do leite baixou ou porque as vacas secaram, o impacto disso é receita, dinheiro que está entrando a menos. Se o produtor não tem consciência do que está fazendo quanto a alimentação, a tendência é enxugar esse gasto. Porém, isso é muito complexo na atividade leiteira, pois qualquer diminuição reduz a produção”, diz.
Conforme o agrônomo, para ganhar eficiência com ração balanceada e ajustada de acordo com a produção e fase reprodutiva.
“A gente precisa reconhecer que as vacas têm diferentes fases em relação a produção. Vacas no pré-parto precisam de dieta especial, depois a vaca em início de lactação não consegue comer tudo que ela precisa, depois ainda temos a vaca no terço médio de lactação e a vaca que está secando. Cada momento desse vai requerer uma dieta diferente, um volume diferente para que dê resultado esperado”, explicou Rezende.