Nem todos os doces de leite são iguais, e para garantir o sucesso de uma receita é fundamental saber qual tipo usar. Podemos classificá-los de duas formas: pela origem do leite e pelo método de fabricação.
Doce de leite tradicional
A principal característica do doce de leite tradicional é sua textura leve e brilhante. Ele é ideal para sobremesas que não exigem firmeza ou estrutura, como molhos, coberturas de fondant, recheios de pratos doces e salgados, entre outros usos, dependendo da criatividade do confeiteiro ou do consumidor.
Como é chamado em outros países?
O doce de leite tem diferentes nomes e variações ao redor do mundo. Na Argentina, Uruguai, Bolívia, Paraguai, Porto Rico, República Dominicana, Equador e em partes da Colômbia e Venezuela, é conhecido como “dulce de leche”. Já em outras regiões da Colômbia, Venezuela e Guatemala, recebe o nome de “arequipe”.
No Chile, é chamado de “manjar”, enquanto no Peru e em Cali, na Colômbia, é conhecido como “manjar blanco”.
Uma breve história do doce de leite
Embora seja associado fortemente à América Latina, sua origem remonta ao sudeste asiático. Originalmente preparado e consumido na Indonésia, o doce de leite foi levado às Filipinas por volta do século VI. De lá, foi exportado para as Américas, chegando ao México pela rota de Acapulco e, posteriormente, se popularizou em todo o continente, com cada país criando sua própria versão.
Doce de leite para confeitaria
O doce de leite para confeitaria é mais denso, opaco e com textura consistente, muitas vezes contendo aditivos vegetais para aumentar sua firmeza.
Esse tipo é amplamente utilizado na indústria de confeitaria e panificação, sendo ideal para massas, camadas de mil-folhas, recheios de bolos e como base para ganaches. Se o doce de leite será submetido ao forno, esta é a melhor escolha, pois resiste ao calor sem ferver ou endurecer.
Agora que você conhece as diferenças, escolha o doce de leite ideal para cada ocasião e garanta o melhor sabor e textura em suas receitas!