Representantes do Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados do Estado do Rio Grande do Norte (Sindleite-RN) conheceram na tarde desta quarta-feira (07) o funcionamento do programa de distribuição de leite para crianças do Governo do Estado. Eles foram recebidos por técnicos do Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional (Desan) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab) e elogiaram o controle de qualidade dos produtos entregues às famílias.
A reunião integra a agenda de visitas da equipe do Sindleite-RN ao Estado, que inclui ainda participação na Agroleite – evento da cooperativa Castrolanda, em Castro, que começou na terça-feira (06).
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Criado com o objetivo de auxiliar na redução da deficiência nutricional infantil, o programa é um dos mais longevos programas em execução pelo Estado. Por meio dele, crianças de seis meses a três anos de idade recebem por dia um litro de leite integral pasteurizado e enriquecido com vitaminas A, D e ferro.
São beneficiadas famílias com renda per capita de até meio salário-mínimo regional, conforme a lei estadual nº 16.475/2010. Atualmente, são atendidas cerca de 103 mil crianças e 44 usinas de leite estão credenciadas.
“Diversas pesquisas mostram a importância da nutrição nos primeiros anos da criança. O programa cumpre este papel, além de fortalecer a cadeia do leite, como um incentivo para que os produtores permaneçam na atividade”, explicou a nutricionista do Desan Juliana Maruszak Schneider.
O Rio Grande do Norte tem uma iniciativa semelhante, o Leite Potiguar, que entrega cinco litros de leite por semana a famílias em situação de vulnerabilidade social, adquirindo o produto de usinas do estado. São 11 empresas que fornecem leite a 75 mil famílias dos 167 municípios.
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“Estamos aqui para conhecer um pouco do segundo estado que mais produz leite. A vinda ao Paraná é no intuito de ter essa troca de informação em que todos ganham”, disse o presidente do Sindleite-RN, Túlio Veras. Ele esteve na Seab acompanhado pelo tesoureiro do Sindicato, Teddy Talles.
Veras falou sobre a importância da participação de profissionais da área de nutrição e de qualidade de leite no programa.
“Eu vi que vocês trabalham com um produto enriquecido, para atingir a necessidade nutricional da criança, e nós trabalhamos apenas com o leite pasteurizado integral. Esse enriquecimento com vitaminas foi algo que me chamou a atenção e que estou levando para dialogar lá”, destacou.
Ao fiscalizar, exigir instalações e procedimentos que atendam às normas higiênico-sanitárias, manter rigoroso controle mensal e efetuar o pagamento diferenciado pela qualidade do produto, o programa beneficia toda a população paranaense.
“Quando você movimenta um programa do leite, você está movimentando a economia lá dentro da fazenda, nas indústrias, e o público que não teria condições de adquirir esse produto nobre”, completa o presidente do Sindleite-RN.
Para as usinas de processamento, o PLC também tem sido um instrumento eficaz de combate ao êxodo rural. “Ele fortalece essas pequenas indústrias que geram emprego e conseguem apoiar o pequeno produtor de leite local”, explicou o coordenador do PCL na Seab, Francisco Perez Júnior.