Os efeitos das enchentes no Rio Grande do Sul sobre a inflação estão se materializando em alguns itens que compõem o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisa Econômica (IPC-Fipe), que mede o nível de preço na cidade de São Paulo, de acordo com o coordenador do indicador, Guilherme Moreira.
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Os efeitos das enchentes no Rio Grande do Sul sobre a inflação estão se materializando em alguns itens que compõem o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisa Econômica (IPC-Fipe), que mede o nível de preço na cidade de São Paulo, de acordo com o coordenador do indicador, Guilherme Moreira.

Ele destaca pressões recentes observadas no arroz, batata e, principalmente leite.

A medição “na ponta” do arroz, registrou variação de alta de 2,90% nesta semana, ante 0,23% na leitura anterior.

Já a batata passou de 17,28% para 29,37%, enquanto o leite acelerou de 7,94% para 11,76%.

“O impacto no leite parece ser o mais importante até agora. Deve afetar os derivados daqui para frente também”, avalia o coordenador.

Moreira ressalta, porém, que, até o momento, essa pressão tem sido bastante localizada e restrita a alguns itens e que, por isso, o impacto da tragédia climática no Rio Grande do Sul para a inflação como um todo ainda é bem moderado.

A expectativa de Moreira é de desaceleração do IPC-Fipe a 0,07% no encerramento de maio, após alta de 0,33% em abril. “É um nível de inflação já esperado para acontecer nessa época do ano, em linha com a sazonalidade”, aponta.

Moreira salienta, porém, que esse cenário de efeitos moderados na inflação não necessariamente irá se repetir em outros índices de inflação do País, como o IPCA do IBGE, já que o IPC da Fipe mede a inflação apenas na cidade de São Paulo.

“Os itens in natura, por exemplo, são produzidos aqui mesmo na região, então não há esse impacto tão grande”, afirma o coordenador do IPC da Fipe. “A questão que fica para o Rio Grande do Sul é a dificuldade de fazer a própria coleta de preços”, alerta.

 

 

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A inteligência artificial (IA) e sistemas avançados de câmeras estão revolucionando a maneira como os produtores de leite nos EUA gerenciam seus rebanhos.

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