A conversa reuniu representantes do setor, o titular da Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), Jaime Verruck, e o diretor-presidente da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural), André Nogueira Borges.
No encontro Tereza Cristina também afirmou que a redução do custo de importação de ordenha já está sendo revisto pelo governo federal.
Para Verruck, o setor tem “muito a ganhar” com a política do atual governo federal. Segundo ele, as diretrizes e ao programa de apoio e fomento ao produtor e à indústria tem se alinhado com o que é desenvolvido pelo Governo do Estado, como acessos à assistência técnica, defesa sanitária e aos recursos do FCO (Fundo Constitucional do Centro-Oeste).
“Foi uma reunião extremamente positiva, onde ficou claro que o governo brasileiro colocou a cadeia do leite como prioridade e estratégica, buscando, ao mesmo tempo, um reposicionamento do setor e maior integração com o produtor e a indústria. Mas sem paternalismo ou tutela, o mercado tem que buscar as soluções. O Governo do Estado tem dado os instrumentos para fortalecer a expandir a produção”, afirmou o secretário, por meio de sua assessoria.
Ainda de acordo com o titular da Semagro, um ponto importante da conversa com a ministra foi a proposta do Brasil de rediscutir acordos bilaterais com a Argentina e Uruguai em relação às importações de leite, por meio de cotas privadas, ao mesmo tempo em que busca reposicionar o mercado, reduzindo custos de produção e aumentando as exportações e o consumo interno.
Durante a reunião, o diretor-presidente Agraer anunciou que o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) inaugura em fevereiro o laboratório de pesquisa do leite, em Campo Grande, que atuará em todos os segmentos da produção, como alimentação e integração agricultura-pecuária. Borges disse que a Agência já dispõe de um banco de pesquisa sobre o rebanho leiteiro do Estado. (Com assessoria)