Para o presidente da Fetag/RS, Carlos Joel da Silva, o método de cálculo é desfavorável aos produtores, que vêm enfrentando aumento de custos. “O modelo precisa ser modificado para outro que defina o preço a partir do custo e não pelo que é pago pelo consumidor, ou correremos o risco de quebrar a cadeia leiteira”, diz.
O secretário executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini, afirma que o conselho discutirá ajustes em conjunto com os produtores. Pondera, no entanto, que a metodologia usada está em linha com a adotada em outros estados, como Santa Catarina e Paraná, e que os valores atuais refletem a redução do consumo de lácteos. “Na ponta, temos hoje um consumidor com poucos recursos no bolso”, observa. “Mas podemos avançar em algumas questões, como (estabelecimento de) contratos de fornecedores de leite.”