A Fetag entende que o método deve dar mais peso ao custo.
Fonte: BBC

Entidades que compõem o Conseleite estão pedindo mudanças no método de cálculo do preço do leite à gestão do conselho, coordenado pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do Estado (Sindilat/RS). A principal queixa refere-se ao valor de referência pago pela indústria ao produtor, que foi projetado em R$ 1,6463 para outubro, ficando 4% abaixo do consolidado de setembro.

Para o presidente da Fetag/RS, Carlos Joel da Silva, o método de cálculo é desfavorável aos produtores, que vêm enfrentando aumento de custos. “O modelo precisa ser modificado para outro que defina o preço a partir do custo e não pelo que é pago pelo consumidor, ou correremos o risco de quebrar a cadeia leiteira”, diz.

O secretário executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini, afirma que o conselho discutirá ajustes em conjunto com os produtores. Pondera, no entanto, que a metodologia usada está em linha com a adotada em outros estados, como Santa Catarina e Paraná, e que os valores atuais refletem a redução do consumo de lácteos. “Na ponta, temos hoje um consumidor com poucos recursos no bolso”, observa. “Mas podemos avançar em algumas questões, como (estabelecimento de) contratos de fornecedores de leite.”

Recurso será destinado para ampliar e modernizar as sete unidades industriais da Lactalis em Minas; valor investido desde 2020 é de R$ 736 milhões.

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