Bruno Moreira trabalha numa empresa transformadora de leite no norte do país e abraçou este desafio para alargar os seus “conhecimentos e para ajudar o setor de laticínios”.
Alexandra Nogueira é da Póvoa de Varzim e foi a curiosidade que a levou a inscrever-se neste curso, do qual teve conhecimento através da internet. O sabor do Queijo Rabaçal, também entrou na lista de preferências desta formanda.
João Sá é produtor de leite de ovelha e cabra e vende para queijarias que produzem o Queijo Rabaçal. Queixa-se de que “o valor atribuído por litro não paga os custos, daí sentir a necessidade de vir aprender” outro ofício, neste curso, e “talvez um dia ter uma queijaria”. Ao NDC, disse que está a frequentar a Escola de Queijeiros porque as “necessidades assim obrigaram”.
A edição da “Escola de Queijeiros” decorre nos politécnicos de Coimbra, Castelo Branco e de Viseu, dando a conhecer as principais técnicas de produção de queijo com DOP – Denominação de Origem Protegida nas regiões do Rabaçal, Serra da Estrela e Beira Baixa.
O curso conta com 80 horas de formação, em período laboral, e termina em outubro. A componente teórica contempla conteúdos como introdução à produção de queijo, boas práticas de higiene e fabrico ou segurança alimentar, enquanto a parte prática decorre em queijaria.
O Programa de Valorização da Fileira dos Queijos da Região Centro é financiado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional e destina-se a apoiar os agentes do setor na resolução dos principais estrangulamentos da cadeia de valor dos queijos tradicionais, desde o produtor de leite até ao consumidor.