Um estudo identificou táticas que podem ajudar a reduzir a emissão de gases de efeito estufa (GEE) na pecuária leiteira em climas tropicais a partir de manejo de pastagem, melhoramento genético e de ajustes da dieta animal com o aumento de proteína e de níveis de alimentação.
Durante dez anos, a Embrapa apurou os resultados captados por câmaras respirométricas, que servem para medir as emissões dos gases em diferentes situações. Os testes feitos na unidade de Coronel Pacheco (MG) mostram que a inclusão de alguns ingredientes, como farelo de algodão, influenciam no percentual de metano entérico enviado à atmosfera.
O metano ou CH4 é produzido na digestão dos ruminantes e eliminado por eructação (arroto) e quanto menor é a sua emissão, mais próxima está a produção de leite de baixo carbono.
Os resultados formam um banco de dados exclusivo sobre a emissão do gás em lugares de climas tropicais, que se transformaram em diretrizes a serem aplicadas para evitar a pegada de carbono na produção de leite no país.
Seis fazendas-modelo distribuídas nos estados de Goiás, Minas Gerais e São Paulo aplicam a metodologia da Embrapa, porque fazem parte de um programa em parceria com a Nestlé. Estima-se que até 2025 sejam fontes geradoras de leite de baixo carbono.
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