Produto deve diminuir o impacto ambiental da produção de laticínios, é uma nova tecnologia de redução de metano.
Metano. Suplemento aplicado diariamente à alimentação dos animais pode reduzir as emissões de metano em até 30% — Foto: Theo Marques
Suplemento aplicado diariamente à alimentação dos animais pode reduzir as emissões de metano em até 30% — Foto: Theo Marques
A agência de alimentos e medicamentos americana (FDA, na sigla em inglês) concluiu a avaliação de uma nova tecnologia de redução de metano, uma das maiores preocupações ambientais associadas à pecuária, produzido naturalmente durante o processo digestivo dos bovinos, e conhecido por seu potencial de contribuição para o aquecimento global.

Farmer pouring raw milk into container with milking machine milking in dairy farm.

Segundo a companhia, o suplemento aplicado diariamente à alimentação dos animais pode reduzir as emissões de metano em até 30%, ou cerca de 1,2 toneladas métricas de emissões equivalentes de dióxido de carbono (CO2e) anualmente. A promessa é a de reduzir o impacto ambiental da produção de laticínios, além de dar aos produtores uma nova fonte de receita, através de créditos de carbono.

Os especialistas da empresa argumentam que o verdadeiro valor desta tecnologia é oferecer uma solução economicamente viável e que pode ter aumento de escala para os produtores de laticínios, em meio à demanda por alimentos mais sustentáveis.

A Elanco espera comercializar o produto a partir do terceiro trimestre. Com a aprovação da FDA, além dos Estados Unidos, a empresa Elanco terá o direito de vender o suplemento no Canadá e no México.

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Bryce Cunningham, um produtor de leite escocês, proprietário de uma fazenda orgânica em Ayrshire (Escócia), lançou um produto lácteo para agregar valor ao leite de sua fazenda, que é um produto de ótima qualidade, sem aditivos, e é um exemplo de economia circular.

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