"Produtor chegou ao seu limite", diz vice-presidente da entidade, Eugênio Zanetti.
Fonte: Vitalltech

A queda dos preços pagos ao produtor de leite mobiliza entidades que representam a categoria em busca de soluções para o problema. Uma das alternativas em discussão é a reivindicação da adoção de compras governamentais. A Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag/RS) pretende discutir o tema em reunião da sua comissão do leite, marcada para esta terça-feira. “Alguma coisa precisa ser feita porque o produtor chegou ao seu limite”, afirma o vice-presidente da entidade, Eugênio Zanetti. De acordo com ele, indústrias estão baixando o preço pago ao produtor em até R$ 0,30 em um mês, o que causa indignação entre os agricultores.

“Dependendo do volume que o governo comprar, poderia haver um impacto positivo”, acredita Zanetti. Outra alternativa apontada pela Fetag é o fomento às exportações como forma de regular o preço no mercado interno. “O produtor fez a sua parte adequando-se às Instruções Normativas 76 e 77 para melhorar a qualidade do leite. As indústrias precisam se habilitar para exportar”, acrescenta Zanetti.

De acordo com o vice-presidente da Fetag, em razão da alta dos custos e da queda dos preços do leite, há produtores que estão reduzindo investimentos na propriedade. O preço de referência pago pela indústria ao produtor pelo litro de leite ficou em R$ 1,6463 em outubro, segundo o Conseleite.

O secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS, Darlan Palharini, afirma que as indústrias estão operando com margem negativa em razão da alta nos insumos de produção. “Não há um culpado pelo problema estabelecido. O que precisamos, neste momento, é encontrar uma solução”, acredita.

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Atualmente, os Estados Unidos estão atrás da Nova Zelândia e da União Europeia nas exportações de laticínios. Entretanto, Krysta Harden, presidente e CEO do U.S. Dairy Export Council, prevê que isso pode mudar.

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