A ideia é usar a biotecnologia em vez da agricultura convencional para a produção de alimento.

Cientistas finlandeses do centro de pesquisa VTT conseguiram fazer café sem usar grãos de café, graças às técnicas da agricultura celular. Até agora, a agricultura celular tem sido associada à produção de substitutos para carnes, laticínios e ovos, mas os pesquisadores do centro de pesquisas VTT voltaram sua atenção para o café.

O projeto atende à crescente demanda global por grãos de café e aos desafios de sustentabilidade enfrentados pelo setor. Quase 10 bilhões de kg de café são produzidos em todo o mundo a cada ano, o café é a terceira bebida mais consumida globalmente, depois da água e do chá, e seu consumo está crescendo rapidamente em todo o mundo.

Acompanhar essa demanda significará criar mais espaço para o cultivo do café, mas a expansão da fronteira agrícola é limitada pelos ecossistemas florestais. Para piorar a situação,  estudos  mostraram que o café é altamente suscetível às mudanças climáticas, com grande parte das terras adequadas para sua produção devendo diminuir significativamente em um mundo mais quente. O aumento das temperaturas também torna as doenças e pragas mais comuns, afetando a produtividade das lavouras de café.

“A ideia é usar a biotecnologia em vez da agricultura convencional para a produção de alimentos e, portanto, fornecer rotas alternativas que sejam menos dependentes de práticas insustentáveis”, disse o pesquisador Heiko Rischer. “Por exemplo, essas soluções têm uma pegada hídrica menor e menos transporte é necessário devido à produção local. Não há dependência sazonal e nem necessidade de pesticidas”.

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Atualmente, os Estados Unidos estão atrás da Nova Zelândia e da União Europeia nas exportações de laticínios. Entretanto, Krysta Harden, presidente e CEO do U.S. Dairy Export Council, prevê que isso pode mudar.

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